CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



sábado, 2 de abril de 2011

O GATO DE BOTAS TEM SUA VERSÃO EM CORDEL

Por Varneci Nascimento

Realmente ninguém pode precisar, a criatividade dos poetas cordelistas, que nos surpreendem constantemente com suas criações. Dessa vez foi o poeta Josué Gonçalves que lançou pela Luzeiro a famosa história do Gato de botas em cordel. Sabemos que existem outras versões rimadas, mas cada autor dá a sua “pitada” ou a sua inovada na obra que se propõe a fazer. Por isso, é mais um conto poético que sugiro aos amantes dessa rica literatura:

Veja as primeiras estrofes:

 

Na hora de sua morte,

Um moribundo moleiro,

Chamou seus filhos ao quarto,

No momento derradeiro,

E entregou a cada um

Sua parte como herdeiro.

 

Para o filho primogênito

Confiou o seu moinho;

Ao segundo, a sua mula;

E ao caçula, um gatinho,

Felino dos mais astutos,

Abelhudo e espertinho.

 

O caçula perguntou:

— Que farei com essa herança?

O gato lhe respondeu:

— Meu senhor e ordenança,

Ouça bem o que lhe digo:

Tenha fé e esperança!

(...)

Quer conhecer o resto da história? Compre o cordel.

Contato com o autor:

josuegaraujo@gmail.com

Fonte: varnecicordel.blogspot.com

Imagem: livroerrante.blogspot.com

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