Autor: Manoel Messias Belizario Neto
(@cordelparaiba)
Fonte: cachola
Na plataforma da web
Vou plantando poesia
Para que possa colher
No raiar de qualquer dia
Cachos de folhetos destes
Que se come em cantoria.
Uma poesia livre
E às vezes até cruel.
Uma poesia calma
Que talvez reflita o céu,
Ou quem sabe o inferno
O que é mesmo? É cordel.
Vou levando a poesia
Por sobre minha corcunda.
Pode ser que em algum momento
Soe brava furibunda
Outras vezes soe triste,
Nostálgica ou moribunda.
Quando expuser o q penso,
Pode ser que desagrade
Porque sabe todo mundo
O quanto dói a verdade,
Porém o poema nasce
E me pede liberdade.
Sou paraibano nato,
Tenho de fazer cordel.
Tenho de cumprir sem dó
O que manda o meu papel
Doa em quem doer no mar,
Na terra no ar no céu.
Fonte imagem : rinnaldoalves.blogspot.com
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