Fonte: cordelcristao.blogspot.com/
Autor: Tarcísio José Fernandes Lopes
Um cristão com mão amiga
Que tem Deus no coração
E que ama seu irmão,
Só quer paz, não quer intriga.
Esse aí Deus não castiga.
Se o pecado não lhe acorre,
Sua salvação ocorre;
Então ele grita forte:
Não se achegue, dona morte,
Pois cristão que crê não morre.
É assim que eu quero ser,
Para isso me preparo.
Pecador eu me declaro
Mesmo sendo sem querer.
Mas trocando o prazer
Que da tentação decorre
Por um Deus que me socorre,
Ir pro céu será meu norte.
Não se achegue, dona morte,
Pois cristão que crê não morre.
O que eu quero é viver,
Pra morrer não tenho pressa.
Minha vida recomeça
Quando Deus levar meu ser.
Quando isso acontecer
Todo mal de mim escorre,
Porque Deus a mim socorre.
E se Deus é meu consorte,
Não se achegue, dona morte,
Pois cristão que crê não morre.
Todo dia agradeço
A meu Deus por minha vida,
Que em mim foi concebida
Sem nenhum “mau adereço”.
Eu não sei se eu mereço
Ter a vida que me acorre.
Se a mereço, que me jorre
Abundante esta sorte.
Não se achegue, dona morte,
Pois cristão que crê não morre.
Repensando meus conceitos,
Caibo bem neste meu mundo.
Meus deveres não confundo
Com quaisquer dos meus direitos.
Expurgando meus defeitos
Em meu ser o bem percorre
E meu íntimo assim discorre:
– Se a fé me dá suporte,
Não se achegue, dona morte,
Pois cristão que crê não morre.
Nesta estrofe derradeira
Eu revelo um segredo:
De morrer, eu tenho medo,
Foi assim a vida inteira.
Sei que a vida é passageira
Mas não quero que ela torre.
Sei que a morte sempre ocorre,
Mas morrer não é meu forte.
Não se achegue, dona morte,
Pois cristão que crê não morre
Imagem: imagensbiblicas.wordpress.com
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