CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Na corda do verso

Reproduzido de tribunadonorte.com.br

Por Yuno Silva

Presente no cotidiano do nordestino desde o passado remoto, a literatura de cordel resiste ao tempo e continua sendo produzida com as mesmas características que a tornaram popular em feiras livres espalhadas, principalmente, por municípios do interior da região Nordeste.

alex régisA relegada Poesia popular ganha espaço esta semana com lançamento da Caravana do Cordel, no IFRN, e lançamentos de livros como O Verso e o Briefing, de Clotilde TavaresA relegada Poesia popular ganha espaço esta semana com lançamento da Caravana do Cordel, no IFRN, e lançamentos de livros como O Verso e o Briefing, de Clotilde Tavares

No mês dedicado ao folclore, uma série de eventos devem evidenciar ainda mais os livretos de origem Ibérica que eram comumente pendurados em cordas, cordões ou cordéis - daí o nome dessa forma primitiva de mídia, que fazia, e ainda faz, as vezes de rádio, televisão e jornal em muitos lugares.
A maratona de poesia popular começa amanhã, às 18h, na livraria Siciliano do Natal Shopping, com o lançamento do livro "O verso e o briefing - A publicidade na literatura de cordel" (Jovens Escribas), da escritora Clotilde Tavares; já na sexta-feira (26), durante todo o dia, o IFRN-Cidade Alta abre as portas para a Caravana da Casa do Cordel, que realiza extensa programação gratuita e aberta ao público a partir das 9h.

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