CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



sábado, 27 de agosto de 2011

Cordel escrito a seis mãos

Reproduzido de www.blogdothame.blog.br

Três poetas e um cordel

A Tocaia Edições e a Editus – editora da UESC, convidam para o lançamento do romance de cordel: “Os três irmãos da curriola: Chico Tampa, Zé Tabaca e Mané Sola”, nesta 2ª feira, dia 29 de agosto, primeiramente na UESC, às 16:30h, no CEU, com uma aula de despedida do Piligra, que está de malas prontas para Frankfurt, Alemanha, onde passará os próximos meses aprimorando seus conhecimentos. Depois, no Beco do Fuxico, na Bodega do Robinho, em Itabuna.

No folheto, que é de autoria dos poetas George Pellegrini, Piligra e Gustavo Felicíssimo, se conta a engraçadíssima história de três diabinhos que vieram à terra pra fazerem muita estripulia. Essa história possui certa identidade com o realismo mágico, que é um movimento literário criado ao final dos anos 40 para denominar um tipo de ficção hispano-americana. Mas isso foi algo acidental, pois os poetas de Cordel, muitas vezes, criam fábulas que logo se tornam populares. Para isso, lançam mão de abundantes recursos fantasiosos, como acontece, por exemplo, nos folhetos “A lenda do pavão misterioso” e “A chegada de Lampião no inferno”, dois dos maiores clássicos do gênero.

Como cada poeta desenvolveu uma personagem da história, ao final fica a pergunta: será que as personagens guardam algumas semelhanças com os seus autores? Resta ao leitor ir aos lançamentos, comprar o folheto e decifrar o enigma

Um comentário:

  1. Não entendo como pessoas conseguem ler tanto. Eu tenho dificuldade para ler, mas admiro quem consegue ler muito e gosta de devorar livros.

    http://www.artigopublico.com

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