CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Feira do Livro abre espaço para a Literatura de Cordel - Belém (PA)


Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 02/05/2013 às 13:55

Uma poesia de origem popular, com características próprias, feita para ser lida ou cantada. Assim é a literatura de Cordel, que mais uma vez ganhará destaque na Feira Pan-Amazônica do Livro, com o 3º Encontro de Cordelistas da Amazônia. A programação, realizada pela terceira vez pelo Estande dos Escritores Paraenses, acontece neste sábado, 4, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, com início às 10h30, na Sala Marajó, onde serão realizadas palestras de João Jesus de Paes Loureiro e Hiran Moura, com o tema “Pelas bordas da cultura: acordes dos cordéis das Amazonas”.
O encontro terá como debatedores os escritores Cláudio Cardoso, coordenador do estande dos Escritores Paraenses, Juraci Siqueira e João de Castro. No “Dia do Cordel”, explica Cláudio Cardoso, além da programação na Sala Marajó, acontecerá, simultaneamente, uma programação especial no estande. “Vamos preparar uma ambientação especial com os cordéis pendurados em varais (forma como tradicionalmente os folhetos são expostos para venda) e os cordelistas estarão recitando durante todo o dia”, afirmou.
Segundo Cláudio Cardoso, na última edição da feira, a programação teve grande repercussão. Por isto, além da programação do estande, a iniciativa vai incluir palestras, debates e oficinas. Neste ano, Gustavo Luz, poeta, editor de cordel, escritor e fundador da editora Queima Bucha, trouxe para o estande mais de 200 títulos de cordéis. “Durante programação, alguns deles serão declamados”, antecipa.
Pela tarde, a partir das 16 horas, serão ministradas oficinas de cordéis, com o poeta cordelista Apolo da Caratateua. Nascido em Recife (PE), Apolo chegou a Belém no final da década de 80 e desde então, produziu uma vasta obra de literatura de cordel. “Embora muita gente não saiba, o Pará tem uma forte tradição de cordel, até porque recebemos muitos nordestinos ao longo da nossa história. Eles trouxeram consigo essa tradição, que aqui ganhou raízes e se firmou”, comenta Carlos Barreto.

Texto:
Amanda Engelke - Secom

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