CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



sexta-feira, 7 de março de 2014

CONFABULAÇÃO FEMININA

Pessoal hoje seguimos com belo poema de autoria amiga Poetisa Dalinha Catunda (via Facebook)

CONFABULAÇÃO FEMININA
*
A mulher quando se casa
Só recebe obrigação
Não sai do pé do fogão,
Na luta, cozinha e passa.
Trabalha que nem jumento,
E renega o juramento,
Que fez diante do altar.
Choraminga arrependida,
Reclama da dura vida,
E logo quer separar.
*
Hoje a coisa é diferente,
Mulher tem nova postura
Não lava nem faz costura
Atua noutro ambiente.
É livre completamente
Segue novo ritual,
Sendo de igual para igual
Vira o homem opção
E não uma imposição
Do tempo patriarcal.
*
Esta conversa escutei,
Na mesa dum restaurante
Achei bem interessante
Tudo que presenciei
E ali mesmo matutei,
Sobre esta conversação,
E faço a indagação:
Será que hoje a mulher,
Que faz tudo que bem quer
Tem tempo pro coração?
*
Texto de Dalinha Catunda
Foto do acervo da autora.
Foto do acervo da autora
*
A mulher quando se casa
Só recebe obrigação
Não sai do pé do fogão,
Na luta, cozinha e passa.
Trabalha que nem jumento,
E renega o juramento,
Que fez diante do altar.
Choraminga arrependida,
Reclama da dura vida,
E logo quer separar.
*
Hoje a coisa é diferente,
Mulher tem nova postura
Não lava nem faz costura
Atua noutro ambiente.
É livre completamente
Segue novo ritual,
Sendo de igual para igual
Vira o homem opção
E não uma imposição
Do tempo patriarcal.
*
Esta conversa escutei,
Na mesa dum restaurante
Achei bem interessante
Tudo que presenciei
E ali mesmo matutei,
Sobre esta conversação,
E faço a indagação:
Será que hoje a mulher,
Que faz tudo que bem quer
Tem tempo pro coração?
*

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