CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



quarta-feira, 5 de março de 2014

'Candidatos "A" e "B"' ou "Conveniências" - Verso Final

Por Manoel Belizario

Passaram-se quatro anos
Naquela amizade imensa
Enganando todo mundo
Utilizando a imprensa
Porém tal encenação
Não engabelou quem pensa.

Irmã gêmea da justiça
Encalhada na demora
Tarda, mas um dia chega
Com gibão, arreio e espora
A VERDADE troteando
Galopeando a aurora.


Máscara que nunca deu
No tamanho facial
Substituída por
Uma outra, porém real
Feita de carne e por ossos
Com um fim eleitoral.


“A” e “B” neste momento,
As asas põem pra fora
Assumindo aquelas mágoas
Que nunca foram embora
Sufocadas na fachada
Saem livremente agora.


Ambos são “macacos velhos”
Dissimulam muito bem
Assim como “C” e “D”
“F”, “G”, “H” também
Das bestas do apocalipse
Algum besta escapa, hein?


 Fonte imagens na  ordem em que aparecem no poema
Blogbrenosiviero.com.br
Lktreinamentos.com.br
Batalhadolinfoma.blogspot.com
PT-br.naruto.wikia.com
www.padrefelix.com.br

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