Por Manoel Belizario
Passaram-se
quatro anos
Naquela
amizade imensa
Enganando
todo mundo
Utilizando a
imprensa
Porém tal
encenação
Não
engabelou quem pensa.
Irmã gêmea
da justiça
Encalhada na
demora
Tarda, mas
um dia chega
Com gibão,
arreio e espora
A VERDADE troteando
Galopeando a
aurora.
Máscara que
nunca deu
No tamanho
facial
Substituída por
Uma outra,
porém real
Feita de
carne e por ossos
Com um fim
eleitoral.
“A” e “B” neste momento,
As asas põem
pra fora
Assumindo
aquelas mágoas
Que nunca
foram embora
Sufocadas na
fachada
Saem
livremente agora.
Ambos são “macacos
velhos”
Dissimulam
muito bem
Assim como “C”
e “D”
“F”, “G”, “H”
também
Das bestas
do apocalipse
Algum besta
escapa, hein?
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