CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



sábado, 9 de abril de 2011

UM CORDEL BELIZARINO: “SEMEANDO CORDEL NA PLATAFORMA DA WEB”

Autor: Manoel Messias Belizario Neto
(@cordelparaiba)
Fonte: cachola

Na plataforma da web
Vou plantando poesia
Para que possa colher
No raiar de qualquer dia
Cachos de folhetos destes
Que se come em cantoria.

Uma poesia livre
E às vezes até cruel.
Uma poesia calma
Que talvez reflita o céu,
Ou quem sabe o inferno
O que é mesmo? É cordel.

Vou levando a poesia
Por sobre minha corcunda.
Pode ser que em algum momento
Soe brava furibunda
Outras vezes soe triste,
Nostálgica ou moribunda.

Quando expuser o q penso,
Pode ser que desagrade
Porque sabe todo mundo
O quanto dói a verdade,
Porém o poema nasce
E me pede liberdade.

Sou paraibano nato,
Tenho de fazer cordel.
Tenho de cumprir sem dó
O que manda o meu papel
Doa em quem doer no mar,
Na terra no ar no céu.

Fonte imagem : rinnaldoalves.blogspot.com

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