CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



sábado, 29 de junho de 2019

Estudantes da rede estadual de ensino recebem oficinas de xilogravura (RN)

Projeto busca resgatar cultura e tradições nordestinas
Por Redação
Com o intuito de resgatar a cultura, tradições e história do Nordeste, a Rede Potiguar de Televisão Educativa (RPTV), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte (SEEC), está realizando oficinas temáticas, entre elas, a de xilogravura.
A xilogravura é  uma das marcas da identidade da cultura nordestina. A arte consiste na técnica de talhar um pedaço de madeira usando faca e, em seguida, pintar as depressões entalhadas. Alunos da rede de educação pública estadual aprendem essa técnica e outros temas em oficinas temáticas realizadas pela Rede Potiguar de Televisão Educativa (RPTV) e pela Secretaria de Educação e Cultura (Seec).
No projeto, quem ministra a oficina de xilogravura é Erick Lima, professor da rede estadual e artista. Há cerca de 13 anos, ele trabalha com xilografia, técnica que aprendeu a partir da literatura de cordel, outro símbolo da cultura nordestina. Para Erick, o aprendizado sobre xilogravura nas escolas reforça o resgate de tradições e da cultura regional.
Uma das escolas estaduais que realizou a oficina foi a Nestor Lima, localizada no bairro de Lagoa Seca, em Natal. A ideia de levar a oficina para sala de aula foi da professora Vilka Lorena, docente de matemática. Para Lorena, a atividade motivou os alunos, que saíram satisfeitos com o resultado. “Parte dos alunos não conheciam a técnica e se revelaram naquele momento. O brilho nos olhos foi a beleza final da oficina”, relata de forma contente a educadora.
Muito dos estudantes que participaram das oficinas, tiveram contato com a xilogravura pela primeira vez durante a atividade. Ryan Silva, estudante da 1ª série do ensino médio da escola estadual Nestor Lima, relata que a dinâmica foi significativa. “Foi uma experiência muito boa, conheci uma nova arte e consegui aplicar os conhecimentos na prática”, explica o aluno.
Raimundo Melo, coordenador das oficinas de Arte, Cultura e Comunicação realizadas pela RPTV, vinculada a SEEC, explica que as atividades servem como estratégias para o desenvolvimento do ensino e aprendizagem. “Ao desenvolver metodologias diferenciadas e participativas que coloca em evidência o protagonismo do aluno, isso gera um interesse maior do estudante trabalhar com essas linguagens e estimula o aprendizado, criando novas possibilidades”, destaca Raimundo.
Outras oficinas estão marcadas para serem desenvolvidas durante o próximo semestre. Uma das escolas que será contemplada com a oficina de xilogravura e outras, será a Dioscoro Vale, localizada em Natal.
Fonte: Portal no ar

sexta-feira, 28 de junho de 2019

“Vai ter Cordel nas escolas da Paraíba”, ressalta Raniery ao comemorar projeto de sua autoria que agora virou Lei Estadual

por Henrique Lima

Deputado Raniery Paulino diz que Progressistas e o PSC podem apoiar Maranhão
A rede estadual de Educação na Paraíba via implantar o Cordel entre as opções de disciplinas para o alunado. A iniciativa se deve a um projeto apresentado pelo deputado estadual Raniery Paulino e que agora virou lei estadual.
Nas redes sociais, o parlamentar fez questão de festejar a conquista. Segundo ele, isso representa um gesto de valorização dos cordelistas, além da preservação da cultura nordestina.
“Vai ter cordel nas escolas da Paraíba! 📖  Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), nosso Projeto de Lei 11.354/2019 que institui o Programa “Literatura de Cordel nas Escolas”. Um gesto de valorização dos autores cordelistas e preservação da cultura nordestina através das gerações. 👍
📌Confira a lei na íntegra no DOE 18/06/2019 acessando o www.paraiba.pb.gov.br”, postou.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Poetas de cordel homenageiam Jackson do Pandeiro em sarau no TCE (João Pessoa)


Hoje, quinta-feira, 27 de junho, a Academia de Cordel do Vale do Paraíba e o Centro Cultural Ariano Suassuna, do Tribunal de Contas do Estado, realizam mais uma edição do projeto “Poemas e cantos da cidade”, com sarau e números musicais focando a figura do cantor paraibano Jackson do Pandeiro, cujo centenário de nascimento é comemorado em 2019.
Na programação, entre outras participações, estão previstas apresentações do forrozeiro campinense Biliu de Campina e banda Ripa na Chulipa. Os poetas Oliveira de Panelas, Thiago Alves, Sander Lee, Sander Brown, Claudete Gomes e Zezita Matos declamarão com o tema do “rei do ritmo”, que também é tema de vários folhetos que serão lançados, de autoria de poetas da Academia de Cordel. O professor Aderaldo Luciano será um dos homenageados, ele que é considerado um dos maiores mestres da literatura de cordel no país.
O Centro Cultural Ariano Suassuna está localizado na Rua Professor Geraldo Von Sohsten, 147, em Jaguaribe (antigo Detran), e o evento terá início às 18 horas com entrada franca.

Projeto leva literatura de cordel para a escola Geraldo Veloso (Marabá, PA)

Por Karine Sued
O cordelista Adão Almeida e a coordenadora do projeto, a professora Cley / Fotos: Divulgação

Como forma de incentivo à leitura, a Escola Geraldo Veloso inova ao desenvolver um projeto voltado para os alunos do 7º ao 9º ano do ensino fundamental. O “Dia D Cordel” levou para os estudantes uma expressão viva da valorização da cultura nordestina através da contação de histórias da literatura e da ocina de elaboração dos livretos. 

Desenvolvido pela professora, poeta e coordenadora, Cley Ferreira Araújo, o projeto contou com o apoio e incentivo da diretora Ingrid Brandão e da vice-diretora Aurelice Queiroz. Além de incentivar a leitura, o tem o intuito de valorizar e respeitar a multiculturalidade própria do país e os signicados de coletividade e experiência comunitária presentes na produção do cordel. 

De acordo com a coordenadora, através da xilogravura, que é uma arte milenar que marca a identidade da cultura do Nordeste, os alunos puderam conhecer a riqueza da literatura por meio da escrita, leitura e da linguagem não verbal. “Nós quisemos proporcionar a inclusão da literatura de cordel porque as pessoas olham e acham que é uma literatura de cunho popular que só vende em feira. É a melhor leitura para se fazer em sala de aula e os meninos gostam”, explica. 


“Os alunos conheceram o cordel através de pesquisas e zemos isso justamente para aproximá-los da cultura popular nordestina e também a valorização da leitura”, esclareceu. 

A convite da coordenação do projeto, o poeta e cordelista Adão Almeida deu vida às histórias. Foi ele o responsável por contar aos alunos as histórias durante a ocina, que ocorreu no início deste mês. Segundo ele, os alunos se mostraram muito interessados na literatura ao questioná-lo sobre como deve ser a forma de escrita das histórias. “Falei sobre meu histórico de vida, biograa e na roda de conversa eles abordaram diversas curiosidades em torno do cordel am de se aprofundarem”, armou. 

Questionado pela Reportagem do CORREIO, o cordelista, membro da Academia de Letras do Brasil (ALB), arma que, de fato, por meio do projeto “Dia D Cordel”, os alunos passam a ler, apreciar e produzir cordéis que aproximam a música nordestina e a cultura popular da realidade de cada um deles. “Seu principal objetivo é incentivar o prazer no hábito da leitura”, destacou.


Entenda 

O cordel é uma manifestação cultural que aborda a leitura, o canto, o aspecto rítmico compassado das declamações e a ilustração das capas, por meio de xilogravura, desenho, foto ou pintura. Além disso, o cordel possibilita a memorização de fatos históricos ou acontecimentos e deixa um registro na memória nem sempre possível no texto em prosa. 

A literatura com rima e ritmo, favorece a aprendizagem e estimula a valorização do lugar de pertencimento, ao mesmo tempo em que proporciona aos estudantes vislumbrar novas perspectivas de assimilação e de busca do conhecimento. 

No espaço escolar o cordel pode ser usado para estimular a criatividade. Como é uma leitura que pode ser cantada, acompanhada de um ou vários instrumentos musicais como viola, rabeca, sanfona, violão, pífano, zabumba, auta, pandeiro ou outro de interesse do professor. 

Por ser confeccionado com material simples, o folheto de cordel tradicionalmente teve preço acessível e as pessoas de baixo poder aquisitivo sempre tiveram oportunidade de adquiri-lo. 

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Lei que institui programa de estímulo à Literatura de Cordel nas escolas é promulgada na Paraíba


Por Manoel Belizario

Foi publicado no Diário Oficial da Paraíba do dia 18 de junho de 2019 a lei 11.354, de 17 de junho de 2019, de autoria do deputado Raniery Paulino, que cria o programa de estímulo à Literatura de Cordel nas escolas da rede pública e privada do Estado da Paraíba:
“LEI Nº 11.354, DE 17 DE JUNHO DE 2019.

AUTORIA: DEPUTADO RANIERY PAULINO

Institui o programa de estímulo à literatura de cordel nas escolas da
rede pública e privada do estado da Paraíba.
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA PARAÍBA
Faz saber que a Assembleia Legislativa decreta, e eu, em razão da sanção tácita, nos
termos do § 1º do Art. 196 da Resolução nº 1.578/2012 (Regimento Interno) c/c o § 7º do art. 65, da
Constituição Estadual, Promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído o programa de estímulo à literatura de cordel nas escolas da rede pública e privada do estado da Paraíba.

Art. 2º O programa “Literatura de Cordel nas Escolas” tem como objetivo:
I – contribuir para o conhecimento da comunidade escolar acerca da cultura popular
brasileira;
II – prevenir a erradicação da literatura popular em verso;
III – diminuir a discriminação referente à cultura regional, em especial a nordestina.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, “Casa de Epitácio Pessoa”, João Pessoa, 17 de junho de 2019.”

Confira no DO PB






terça-feira, 25 de junho de 2019

Festival de cordel mobiliza alunos de escola municipal (Cachoeiro do Itapemirim, MG)

Por Assessoria de Comunicação

A atividade foi voltada para estudantes dos 7º e 9º anos do ensino fundamental

Aprender os diferentes tipos de gêneros textuais foi um dos principais objetivos do “Festival de Cordel”, que aconteceu no último dia 14, na escola municipal “Galdino Theodoro da Silva”, no bairro Jardim Itapemirim, em Cachoeiro.
Voltada para estudantes dos 7º e 9º anos do ensino fundamental, essa proposta pedagógica foi elaborada por professores de história e língua portuguesa, juntamente a coordenadores, pedagogos e gestora.
O projeto possibilitou o conhecimento sobre o gênero textual cordel, o forró – ritmo musical tipicamente nordestino – e, também, o entendimento sobre movimentos sociais de contestação ao conorelismo (comum no período da Primeira República, no qual os movimentos do cangaço ficaram conhecidos).
As famílias participaram ativamente. Os estudantes produziram seus cordéis para a apresentação e os ensaios aconteceram em casa, o que mobilizou pais e responsáveis. A comunidade também foi envolvida. Um grupo de sanfoneiros do bairro foi convidado para fazer uma apresentação ao final da leitura das produções.
“Através dessa atividade, mergulhamos no universo nordestino. Tivemos contato com a literatura de cordel, com os ritmos característicos da região e aprendemos sobre a história do cangaço. Foi uma experiência maravilhosa e muito significativa para nós”, afirmou a aluna Kyeilla Victória Miranda Queiroz, do 9º ano.
“Esse movimento na escola só comprova o quanto todos os dias professores e estudantes produzem atividades inovadoras partindo dos conteúdos obrigatórios. São situações de aprendizagem que envolvem a comunidade escolar e famílias, o que contribui diretamente para o desenvolvimento de cada estudante”, ressaltou a secretária municipal de Educação, Cristina Lens.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

FILHA DE VALDIR TELES FAZ CORDEL PARA DEFENDER O FORRÓ E IRONIZAR O SERTANEJO NO SÃO JOÃO (Recife)

Mariana é filha do repentista Valdir Teles, de São José do Egito, e já lançou o livro O novo mar de poesia (2015).
(Foto: Reprodução/Facebook).


O caderno Viver, do Diário de Pernambuco, publicou no dia 15 uma matéria sobre a poesia - escrita pela poeta, filha do poeta José Teles, Mariana Teles, que nasceu em Tuparetama - em defesa do São João tradicional, contra a invasão sertaneja e os altos ganhos das empresas que 'terceirizam' a festa com atrações que não condizem com os festejos juninos nos pólos da tradicional festa nordestina.
Em um dos trechos, Mariana diz: "Não é contra o sertanejo / Maiara nem Maraísa / Mas no São João precisa / Tocar "lembrança de um beijo" / É contra a máfia que eu vejo / Ganhando licitação / Usurpando a tradição / Vendendo a identidade / Pelo forró de verdade / "Devolva meu São João".
A campanha "Devolva Meu São João", encabeçada por artistas, músicos e sanfoneiros nordestinos, foi mote para a poeta e advogada pernambucana Mariana Teles, que aborda o tema com versos e rimas. Na poesia de cordel, Mariana reforça a reinvidicação de artistas que alegam ter perdido espaço nas grades dos festejos juninos para os cantores do sertanejo e ainda denuncia a descaracterização do São João na região.

"Se quiser ouvir Marília/ No mesmo tom da sofrência/ É comprar com antecedência / Villa Mix de Brasília... / Mas no São João tem família / Que não desce até o chão / Vai pra ouvir Assisão", diz um trecho. 

A poeta nasceu em Tuparetama, no Sertão do Pajeú, mas mudou para o Recife. Mariana é filha do repentista Valdir Teles, de São José do Egito, e já lançou o livro O novo mar de poesia (2015).

"Sou apologista do Nordeste e admiradora das artes. Em relação a essa polêmica, acredito que é preciso uma janela mais democrática na construção de festas que atendam os novos públicos, mas não deixe os artistas que militam o ano inteiro pela causa de fora", comenta. "Tem que ter nomes mais conhecidos, mas dando prioridade aos que carregam a bandeira do forró e da tradiçãoo junina", completa.

Confira a poesia de Mariana Teles:

Não é contra o sertanejo,
Maiara nem Maraísa
Mas no São João precisa
Tocar "lembrança de um beijo",
É contra a máfia que eu vejo
Ganhando licitação,
Usurpando a tradição,
Vendendo a identidade
Pelo forró de verdade,
"Devolva meu São João"

Imaginem Salvador
Pátria do axé brasileiro,
Colocando um violeiro
Num trio do parador,
Leo Santana e um cantador
Dividindo a percussão
Vila Nova num cordão,
Sem tocar mais Preta Gil
Pelos ritmos do Brasil,
"Devolva meu São João"

Cultura é identidade!
É patrimônio de um povo,
E nenhum sucesso novo
Compra originalidade.
Não discuto a qualidade
Mas discuto a tradição,
Quem quiser ouvir modão,
Ou a Festa da Patroa,
Vá pra terra da garoa.
"Devolva meu São João"

Se quiser ouvir Marília
No mesmo tom da sofrência,
É comprar com antecedência
Villa Mix de Brasília...
Mas no São João tem família,
Que não desce até o chão
Vai pra ouvir Assisão,
Forró sem som de "breguismo"
Não dê lucro pra o modismo.
"Devolva meu São João"

Pela pátria nordestina!
Pelas nossas tradições!
Vamos romper os cordões
De camarote em Campina,
São João é na concertina,
Não se divide em cordão
Para quê segregação
Numa festa popular?
Ninguém pode separar!
"Devolva meu São João"

E as próximas gerações,
O que irão conhecer?
Irão "curtir e beber"
Como ensina esses modões?
Que será das tradições,
Com o som de apelação?!
De Wesley Safadão
Que o forró não promove
É brega noventa e nove...
Só um por cento é São João

ENTENDA O CASO - Durante a abertura oficial do ciclo junino da cidade de Caruaru, no dia 3 de junho, a cantora Elba Ramalho, um dos ícones do São João nordestino, criticou a programação de Campina Grande, na Paraíba, e reclamou do espaço tomado por artistas da música sertaneja nas grades juninas.

"Falei com a Paraíba, reivindiquei porque o São João de lá está muito mais comprometido que o São João daqui. Eu não tenho nada contra nenhum artista, nada contra nenhum sertanejo. Tem espaço para tudo, no céu cabem para todos os artistas, ninguém atropela ninguém. Porém eu não toco na Festa de Barretos, Dominguinhos também não cantava. A festa é deles, é dos sertanejos, e eles têm bem esta coisa: essa área é nossa", disse ela, pouco antes de apresentação na Capital do Forró.


domingo, 23 de junho de 2019

Cordel de Saia na Biblioteca Nacional


        

Por Dalinha Catunda

Amigos, faz algum tempo que colaboro com a Biblioteca Nacional – Divisão de Deposito Legal, nas campanhas para arrecadar cordéis para o acervo da BN.

No primeiro momento, junto com Daniele del Giudice, responsável da Divisão de Deposito Legal, na época. Fizemos uma boa campanha, principalmente no Cariri. Retornamos com muitos cordéis para o acervo.

Recentemente fui procurada por Alessandra Morais, a atual responsável pelo Depósito Legal para darmos continuidade a campanha. Prontifiquei-me a colaborar novamente e espero contar com os poetas de cordel.

Ontem, eu e Rosário Pinto fomos a Biblioteca Nacional, para fazermos nossas doações.  Fomos muito bem recebidas por Alessandra Moraes que gentilmente nos apresentou sua equipe. Rosário doou os seus cordéis e eu, além dos meus, levei pelejas com outros poetas e cordéis que ganho para esse fim.

Tivemos uma tarde proveitosa, entre uma conversa e outra, ficamos certas que o Cordel de Saia, entrará firme nessa colaboração.

Novamente deixo aqui os contatos para que os cordelistas interessados possam contribuir:

Alessandra Moraes
Técnico em documentação
Divisão de Depósito Legal
Fundação BIBLIOTECA NACIONAL
Av.Rio Branco, 219 – 3º andar – Centro/RJ
Telefones: + 55 21 2220 1899 / 2220 1892 / 3095 3951
alessandra.moraes@bn.gov.br
www.bn.gov.br ::: bndigital.bn.gov.br


sábado, 22 de junho de 2019

Alunos da UFCG apresentam espetáculo teatral inspirado em cordel (Campina Grande)

Adaptação voltada para o público infantojuvenil estreia no próximo sábado, dia 15, no Teatro Municipal

Por Ascom, UFCG

imagem sem descrição.

Dos folhetos da literatura de cordel para o palco. A famosa e quase secular obra “O Romance do Pavão Misterioso”, de José Camelo de Melo Rezende, ganhou uma livre adaptação teatral criada por alunos do curso de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

O resultado poderá ser conferido na estreia do espetáculo “Misterioso”, que acontecerá no próximo sábado, dia 15, às 19h, no Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia) e estarão à venda na bilheteria do Teatro.

Fruto de uma pesquisa recente realizada pelo Núcleo de Estudos Teatrais (NETs) da UFCG, a peça narra, com uma linguagem contemporânea e criativa, voltada para o público infantojuvenil, mais uma versão da clássica história de amor entre João Evangelista e a condessa Creusa. Desenvolvida a partir de jogos de improviso realizados na sala de ensaio do NETs, a narrativa se constrói através de diferentes referências e pontos de vista dos personagens e/ou do elenco.

Sob a direção do professor Duílio Cunha, a peça é apresentada pelos alunos André Sátiro, Ariana Fernandes, Bruna Mendes, Futura Leonardo, Marina Carneiro e Yasmim Macêdo. O figurino, inspirado em cores e tons do universo infantil e nas diferentes partes que formam o corpo de um pavão (cabeça, asas, pés, cauda e coração), é de Jefferson de Souza. A trilha sonora, que mistura música eletrônica e sonoridade de brinquedos infantis, é de Matheus Fernandes. A ilustração e o design gráfico ficam por conta de João de Lima Neto e André Sátiro, respectivamente.

Mais informações podem ser obtidas no perfil do espetáculo no Instagram: @misteriosoespetaculo.


sexta-feira, 21 de junho de 2019

Biblioteca Virgílio Urbano de Araújo realiza projeto “Festa Junina em Cordel” (Natal)

Na ocasião, seguindo as orientações do cordelista, as crianças da unidade de ensino municipal, participaram da aula interativa e produziram seus próprios cordéis, apresentando-lhes ao final da aula


Em especial para ações pedagógicas, o cordelista Hélio Gomes, falou da história, de alguns temas, da utilidade, enredo e a estrutura do cordel


Com o objetivo de apresentar novos estilos literários, a Indústria do Conhecimento: Biblioteca Virgílio Urbano de Araújo, localizada no bairro das Rocas, realizou a “Festa Junina em Cordel”, na tarde desta quarta-feira, 12, com a presença dos alunos do 5° ano da Escola Municipal Santos Reis.
Em especial para ações pedagógicas, o cordelista Hélio Gomes, falou da história, de alguns temas, da utilidade, enredo e a estrutura do cordel. Na ocasião, seguindo as orientações do cordelista, as crianças da unidade de ensino municipal, participaram da aula interativa e produziram seus próprios cordéis, apresentando-lhes ao final da aula.
Hélio Gomes é um dos fundadores da Academia Norte-Riograndense de Literatura de Cordel, e hoje, ocupa o cargo de vice-presidente. Ele defende o cordel pedagógico e terapêutico, com algumas experiências nas terapias de saúde mental. Hélio tem publicados mais de 100 títulos de cordel.
A gestora da biblioteca, a professora Jeana Magalhães, tem organizado mensalmente projetos com temas que tenham destaque naquele período. “Já que estamos no mês junino, vamos comemorar não só com quadrilhas. Resolvemos inovar, fazendo a junção da festa junina, que é uma comemoração popular nordestina, com o cordel, que é uma forma de literatura popular”.
As alunas da Escola Municipal Santos Reis, Geovana Moura e Mariana Soares apresentaram seus cordéis para os colegas da turma. Geovana externou: “o cordel é maravilhoso, gostei muito de fazer as rimas”. E Mariana completou dizendo “a gente aprende e se diverte”.
Representando a secretária municipal de Educação de Natal, as assessoras pedagógicas do Departamento de Ensino Fundamental (DEF), Graças Silvestre e Adriana Ferreira, elogiaram o projeto. “É um projeto grandioso para a comunidade, onde é trabalhada a leitura literária, afirmou Adriana Ferreira. “Somos testemunhas dos excelentes trabalhos que acontecem na Biblioteca Urbano de Araújo, já que estivemos presentes em vários encontros”, afirmou Graças Silvestre.
Fonte: agorarn

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Exposição homenageia clássicos da literatura de cordel (Sumaré, SP)

Exposição homenageia clássicos da literatura de cordel

A Unibes Cultural recebe, de 18 junho a 21 de julho, a exposição Arraial da Cidade – Cordel 2×10. As visitações são gratuitas, sem necessidade de inscrição prévia, e acontecem das 10h às 19h.
A mostra homenageia clássicos da literatura de cordel com obras de dez artistas, que reinterpretam imagens de clássicos do gênero literário: Claudio Tózzi, Flora Rebollo, Camile Sproesser, Gokula Stoffel, Rodrigo Bueno, Eveline Sin, Carla Caffé, Bruno Dunley, Antonio Sobral e Pedro Caetano.
A exposição divide-se em cinco grupos de contos de cordel:
  • os fantásticos, que tratam do mundo sobrenatural;
  • os sobre bichos, que se passam no tempo mítico em que animais falavam;
  • os de estilo crônica, que relatam acontecimentos, efemérides ou fazem crítica de costumes;
  • os que contam casos, histórias que carregam um tom entre a fofoca e a anedota, com ironia, humor e sarcasmo e os Cordéis de amor, dedicados à temática amorosa em geral.
Arraial da Cidade – Cordel 2×10 conta com curadoria de Antonio Farinaci e Maria Fernanda Monteiro de Barros e integra os atrativos do 8ª edição do Arraial da Cidade, realizada no Jockey Club de São Paulo, em 1º e 2 de junho.
A exposição é realizada pela Agência Multicase em parceria com o Ministério da Cidadania e o Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Secretaria de Desenvolvimento Social. O evento tem apoio da Unibes Cultural e patrocínio do UOL.

UNIBES CULTURAL

Rua Oscar Freire, 2.500 (ao lado da estação Sumaré do metrô, na Linha 2-Verde) | Sumaré | São Paulo | Telefone: (11) 3065-4333
ESTACIONAMENTOS PRÓXIMOS
Rua Oscar Freire, 2.617
Rua Amália de Noronha, 127
Rua Galeno de Almeida, 148

Primeira edição de concurso valoriza a literatura de cordel (Rio de Janeiro, capital)

Inscrições podem ser feitas na Biblioteca Annita Porto Martins

Por O Globo

Cordelteca. Biblioteca tem espaço dedicado ao gênero literário
Foto: Divulgação
Cordelteca. Biblioteca tem espaço dedicado ao gênero literário Foto: Divulgação

RIO —A ideia é dar visibilidade aocordel — gênero reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro —, descobrir cordelistas, despertar o interesse do público e incentivar produções. Assim nasce o primeiroConcurso de Cordel da cidade, promovido pela Secretaria municipal de Cultura na Biblioteca Annita Porto Martins, no Rio Comprido.
— A cordelteca da Porto Martins foi inaugurada há mais de um ano. Essa é uma oportunidade de atrair público. É importante incentivar essa cultura. Trabalhamos para não deixar que seja esquecida — destaca Cilene Oliveira, gerente de bibliotecas da secretaria.
As inscrições são gratuitas. Para participar é preciso escrever um ou mais textos e entregar na recepção da Rua Sampaio Viana 357 até dia 28. Entre os critérios de avaliação estão o emprego de recursos literários, a criatividade, o uso correto da língua e a originalidade. A premiação será no Dia do Poeta da Literatura de Cordel (1º de agosto).

Fonte: O Globo

quarta-feira, 19 de junho de 2019

EDITAL - Concurso de Literatura de Cordel (Fortaleza)


FLINAU – Feira do Livro do Náutico

Edital –I Concurso Literário - História do Náutico em Cordel


            A coordenação da FLINAU – Feira do Livro do Náutico, em sua primeira edição resolve criar o seu I  Concurso  Literário,  e elegeu como gênero o cordel, assim determinou-se  como tema “História do Náutico  em Cordel”, numa  tentativa de  recuperar  a memória do Náutico Atlético Cearense,  um clube social que faz parte da  história do povo do Ceará.

I – TEMÁTICA E FEITURA

            A temática deverá ser concentrada na história do Náutico Atlético Cearense enfatizando a sua trajetória existencial. Serão valorizados os itens relevantes sobre pesquisa, criatividade e poética, observando os elementos estruturais do texto de cordel:  a rima, a métrica e a oração.
            Para a feitura do texto de cordel foi determinada a categoria de sextilha, estrofe de seis versos obedecendo o seguinte esquema de rimas: XAXAXA, ou seja, rima nos versos pares,com versos de sete sílabas métricas.
            O texto concorrente deverá conter 24 (vinte e quatro) estrofes de seis versos cada, numeradas, obedecer  a uma linha temporal com início, desenvolvimento,  e conclusão, ser digitado no Word , fonte  Arial 12, espaçamento simples entre  os versos, e dois espaços entre as estrofes, em folha com margens de  1cm em todos os  lados, e em duas colunas (entre colunas  2 cm). As estrofes comporão duas folhas que deverão ser identificadas apenas com o título do texto, e o CPF do candidato.

ATENÇÃO: A identificação dos títulos e CPF deverão estar no cabeçalho das duas folhas.  Veja modelo no Blog: https://flinau.blogspot.com
           
            Os textosque não obedecerem às normas citadas acima serão automaticamente desclassificados, assim como os que apresentarem qualquer indício de fraude, ou identificação de textos escrito por terceiros.

II - INSCRIÇÃO       
                                  
            As inscrições acontecem das 20:00 horas do dia 08 de junho de 2019 até às 22:00 horas do dia 15 de setembro de 2019, ou até quando sejam completadas cem inscrições.
            Poderão se inscrever brasileiros natos, maiores de dezoito anos.
            Só será aceita uma inscrição por candidato.
            As inscrições poderão ser feitas das seguintes formas:
1 -Pela internet através do e-mail:flinaufeiradolivro@gmail.com
2 -Pelo formulário na página do Blog:  https://flinau.blogspot.com (Edital)
3- Pelo WhatsApp: (85) 99985-7789
4 - Via postal com a seguinte descrição de destinatário: Concurso de Cordel Flinau
Rua Tenente Moacir Matos, 28 – Montese - CEP. 60.420-750 – Fortaleza – Ceará

            ATENÇÃO: Só será considerado inscrito o candidato cujo seu nome esteja na listagem dos “Selecionados” na página Edital do Blog.

            Independente da forma de inscrição, o candidato deverá enviar três folhas com as seguintes informações:



 Folha 01 – Dados Pessoas

Nome completo:
Pseudônimo: (opcional)
Endereço:
E-mail:
Telefone – Whats:
Título do texto: 
CPF.:

Folha 02 – As doze primeiras estrofes do texto – Lembrando:  No cabeçalho da folha 02 deverá constar apenas o título do texto, e o número CPF do candidato.

Folha 03 – As doze últimas estrofes do texto – Lembrando:  Assim como na folha 02, no cabeçalho da folha 03 deverá constar apenas o título do texto, e o número do CPF do candidato.

O número do CPF deverá está registrado no cabeçalho de cada folha (veja modelo no Blog), ele será o número de identificação do texto do candidato. O não cumprimento desse item o eliminará do concurso.

            Só serão considerados inscritos os candidatos que cumprirem as normas do Edital, e que tenham seus nomes relacionados no Blog: https://flinau.blogspot.com  (Edital)

            Os textos recebidos NÃO serão devolvidos aos candidatos.


III –SELEÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PREMIAÇÃO

Havendo número de inscrição suficiente serão selecionados os 100 (cem) primeiros textos, destes,serão classificados os dez melhores textos que receberão as seguintes premiações:

1 - Prêmio em Dinheiro:

Do Primeiro ao terceirolugar

Primero lugar: R$ 1.000,00 (Mil Reais)
Segundo lugar:  R$ 500,00 (Quinhentos Reais)
Terceiro lugar: R$ 300,00 (Trezentos Reais)

O valor será depositado via transferência bancária em conta corrente ou poupança, ou cheque nominal, dos três primeiros colocados de acordo com a classificação. A solicitação da conta será feita aos dez primeiros classificados.

2 - Prêmio em publicação um:

Do Primeiro ao Quinto Lugar

Primero lugar:    Publicação de quinhentos folhetos de cordel
Segundo lugar:  Publicação de quatrocentos folhetos de cordel
Terceiro lugar:   Publicação de trezentosfolhetos de cordel
Quarto lugar:     Publicação de duzentos folhetos de cordel
Quinto lugar:     Publicação de cem folhetos de cordel

3 - Prêmio em publicação dois:

Os dez primeiros textos classificados serão publicados em formato de livro com tiragem de duzentose trintaexemplares, que serão distribuídos da seguinte forma:

Autor Premiado - Primero lugar:  40 exemplares
Autor Premiado - Segundo lugar:  35 exemplares
Autor Premiado - Terceiro lugar:   30 exemplares
Autor Premiado - Quarto lugar:     25 exemplares
Autor Premiado - Quinto lugar:     20 exemplares
Autor Premiado - Quinto lugar:     15 exemplares
Do sexto ao décimo:                     10 exemplares
Biblioteca do Náutico:                  15 exemplares
Bibliotecas públicas:                     15 exemplares
Acervo da FLINAU                        15 exemplares
Sorteados para o público:            10 exemplares

4 – Certificação:

            Os dez primeiros autores classificados receberão certificado de participação registrando a sua classificação no concurso.

Observações:

1 –A premiação acontecerá no Náutico Atlético Cearense – Fortaleza - Ceará, com data prevista para o mês de novembro de 2019, com data e hora a serem comunicados com antecedência.
2 - Para a solenidade de premiação serão convidados os dez classificados, a colocação da classificação só será anunciada no momento da entrega dos prêmios.
2 - Não serão fornecido nenhum tipo de suporte para viagem, traslado, ou alimentação para nenhum dos classificados.
3 - Caso o escritor premiado que não possa se fazer presente ao evento da premiação, ele deve comunicar a sua ausência com até dez dias de antecedência da data dapremiação através do e-mail:  flinaufeiradollivro@gmail.com,  ou Whats (85) 99985-7789

IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS

            Casos omissos a este Edital serão tratados com a comissão organizadora do concurso através do e-mail: flinaufeiradolivro@gmail.com,  ou Whats (85) 99985-7789.
            Os dez participantes classificados cederão os direitos de publicação dos seus textos para a FLINAU para que sejam publicados, sem fins lucrativos.
            Ao efetuar a inscrição o candidato concordará com todas
as regras deste Edital.


                                                           Comissão organizadora da FLINAU 
                                                                       Concurso Literário

Fortaleza, 08 de junho de 2019.

Fonte: FLINAU