CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



terça-feira, 30 de abril de 2013

Petrolândia (PE): Poeta José Luiz da Silva lança cordel "O Casamento do Matuto com a Jumentinha" nesta terça (30)


Poeta José Luiz da Silva (Zé Luiz)


Nesta terça-feira (30), o poeta petrolandense José Luiz da Silva, o popular Zé Luiz, lança o 118º suplemento de literatura de cordel de sua autoria, sob o título"O Casamento do Matuto com a Jumentinha".

O livreto, produzido por J.L.Silva Produções Literatura de Cordel, é patrocinado por KRD Comércio de Papelaria e Veneza Informática.

Contatos:
J.L.Silva Produções Literatura de Cordel
Rua Cláudio Alves da Silva, 69 - Centro
Petrolândia (PE)
(87) 9645-2524 e 9906-7480

Fonte: Redação do Blog de Assis Ramalho
Foto: Assis Ramalho

Oficina de Literatura de Cordel (Juazeiro do Norte–CE)

Imagem_Cordel

De 6 a 10 de maio, a Unidade Juazeiro do Norte realiza oficina de Literatura de Cordel. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nos dias 2 e 3/4, na Biblioteca da Unidade. As vagas são limitadas.  


A iniciativa tem por objetivo despertar o interesse e proporcionar o conhecimento sobre a Literatura de Cordel. Os encontros acontecem das 18h às 21h, com informações sobre rimas e métricas para a construção de um folheto de cordel. Após a oficina, todos os participantes receberão certificação.


SERVIÇO
Inscrições para oficina Literatura de Cordel
Local: Biblioteca - Unidade Juazeiro do Norte do Sesc (Rua da Matriz, 227)
Datas: 2 e 3 de maio
Horário: 8h às 21h
Informações: (88) 3512.3355

Oficina Literatura de Cordel
Local: Biblioteca - Unidade Juazeiro do Norte do Sesc (Rua da Matriz, 227)
Datas: 6 a 10 de maio
Horário: 18h às 21h
Informações: (88) 3512.3355

Fonte: Site SESC CE

LITERATURA DE CORDEL: ESC. SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS. CASTANHAL/PA


Imagem da Notícia
Durante o período de 01 a 12 de abril de 2013, alunos do 5º ao 9º ano puderam conhecer melhor sobre a Literatura de Cordel nas aulas de Português e sobre Xilografia nas aulas de Arte.
A culminância deste projeto interdisciplinar foi repleta de humor e muita cultura com a apresentação do Espetáculo Teatral “CORDEL – UMA VIAGEM PELA CULTURA POPULAR”, no dia 12 de abril, com a Companhia Procênio, do estado de São Paulo.
A direção do Colégio, professores e alunos parabenizam o ator Felipe Silva pela excelente interpretação.

















Fonte: Colegio Sagrado Coração de Jesus, Castanhal/PA  - Via site do colégio na  internet

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Cultura indígena, educação e literatura de cordel são temas das salas Pará e Belém


Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 28/04/2013 às 23:07

Da cultura do povo indígena Assu13976__20130428_xvllfeirapanamericanadolivro2443rini à literatura de cordel, as salas “Pará” e “Belém”, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, são espaços de seminários, encontros e ciclos de debates durante a XVII Feira Pan-Amazônica do Livro.

A Sala Pará, com capacidade para 200 pessoas, sediou neste domingo (28) a palestra “A Cultura do Povo Assurini do Xingu – A fala do corpo tatuado”, que atraiu dezenas de pessoas interessadas em ampliar seus conhecimentos sobre a realidade dessa etnia indígena.

A palestra integra o “I Seminário Grafismo Assurini”. A palestrante Suely Menezes, uma das pioneiras desse trabalho, disse que o “assunto do seminário é uma das culminâncias da área literária. Mostrar o projeto é uma oportunidade que temos de proliferar o sentimento de que o índio é o brasileiro que a gente não conhece. Sinto-me privilegiada por ter um seminário exclusivo sobre o grafismo dentro desse espaço maravilho, que é o Hangar, e ainda sendo pensado e valorizado por todos que fazem essa Feira do Livro”.

As próximas atividades na Sala Pará serão nesta segunda-feira (29) e na terça (30), com o “Seminário da Pan-Amazônica – Literatura Indígena na Pan-Amazônica: cosmovisões e projetos”.

No dia 1º de maio (quarta-feira) será realizado o  “Seminário sobre editoração”. No dia 30 de abril e no dia 2 de maio acontecerá o “Encontro Memórias de Mulheres discutindo a ditadura civil-militar no Pará”. A programação na Sala Pará será encerrada com o “III Encontro de Cordelistas da Amazônia” no sábado (4).

Na Sala Belém haverá o “Encontro Literário Pará e Amapá” na quarta-feira (1°) . Na quinta-feira (2), acontecerá o “Ciclo de Educação na Amazônia Paraense”, e no sábado (4) o “Ciclo de Literatura e Cultura Brasileira”.

Texto:
Fernanda Scaramuzzini - Pará 2000
Fone: (91) 3344-0127 / (91) 8831-5371
Email: hangar.ascom@gmail.com

OS Pará 2000 - Estação das Docas, Mangal das Garças e Hangar
ESTAÇÃO DAS DOCAS - Boulevard Castilho França, s/n. Campina, Belém PA HANGAR - Av. Dr. Freitas, s/n. Sacramenta, Belém PA. MANGAL DAS GARÇAS - Pass. Carneiro da Rocha, s/n. Cidade Velha, Belém PA
Fone: E(91) 3212 5615 H(91) 344-0100 M(91) 3242-5052
Site: www.estacaodasdocas.com.br / www.hangarcentrodeconvencoes.com.br / www.mangalpa Email: gabriela@estacaodasdocas.com.br / presidencia@hangarcentrodeconvencoes.com.br

Fonte: Agência Pará de Notícias

Ricardo Costa prestigia posse do mais novo imortal da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (RN)

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Academia Caruaruense de Cultura Ciências e Letras realizou na noite do sábado (20), a sessão solene da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel – ACLC que deu posse ao escritor e publicitário José Severino do Carmo, ocupante da cadeira de número 15 que tem como patrono, o cearense Patativa do Assaré. Compuseram a mesa: O Deputado Ricardo Costa; Olegário Filho – Presidente da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel ACLC; Onildo Almeida – Presidente da Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras ACACCIL; Paulo Ely – Presidente do Lions clube de Caruaru; Eliane Mélo Mendes – Presidente do Rotary Clube Caruaru; Saulo Amazonas – Conselheiro Estadual da OAB/PE; José Severino do Carmo – Cordelista empossado.

O Deputado Ricardo Costa (PTC) dirigiu mensagem aos presentes confirmando suas raízes caruaruenses desde já assumindo o compromisso de destinar através de emendas parlamentares recursos para a Academia Caruaruense de Cultura Ciências e Letras e para a Academia Caruaruense de Literatura de Cordel. O Deputado que é o representante da comunicação na Assembleia Legislativa tem desenvolvido um trabalho muito forte de apoio e incentivo às atividades culturais do nosso estado e foi o autor do voto de aplauso a José Severino do Carmo pela conquista da cadeira de número 15 da ACLC, requerimento esse que foi aprovado na Alepe por unanimidade. Ricardo Costa como bom caruaruense fez questão de prestigiar a posse do amigo.

Estiveram presentes representantes de vários segmentos da sociedade caruaruense e inúmeros intelectuais da capital do Agreste. Após a cerimônia os presentes se confraternizaram assistindo a várias apresentações de artistas locais

Academia Caruaruense de Cultura Ciências e Letras realizou na noite do sábado (20), a sessão solene da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel – ACLC que deu posse ao escritor e publicitário José Severino do Carmo, ocupante da cadeira de número 15 que tem como patrono, o cearense Patativa do Assaré. Compuseram a mesa: O Deputado Ricardo Costa; Olegário Filho – Presidente da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel ACLC; Onildo Almeida – Presidente da Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras ACACCIL; Paulo Ely – Presidente do Lions clube de Caruaru; Eliane Mélo Mendes – Presidente do Rotary Clube Caruaru; Saulo Amazonas – Conselheiro Estadual da OAB/PE; José Severino do Carmo – Cordelista empossado.

O Deputado Ricardo Costa (PTC) dirigiu mensagem aos presentes confirmando suas raízes caruaruenses desde já assumindo o compromisso de destinar através de emendas parlamentares recursos para a Academia Caruaruense de Cultura Ciências e Letras e para a Academia Caruaruense de Literatura de Cordel. O Deputado que é o representante da comunicação na Assembleia Legislativa tem desenvolvido um trabalho muito forte de apoio e incentivo às atividades culturais do nosso estado e foi o autor do voto de aplauso a José Severino do Carmo pela conquista da cadeira de número 15 da ACLC, requerimento esse que foi aprovado na Alepe por unanimidade. Ricardo Costa como bom caruaruense fez questão de prestigiar a posse do amigo.

Estiveram presentes representantes de vários segmentos da sociedade caruaruense e inúmeros intelectuais da capital do Agreste. Após a cerimônia os presentes se confraternizaram assistindo a várias apresentações de artistas locais.

Fonte:Blog do Mario Flavio

domingo, 28 de abril de 2013

Abertura da 1ª Mostra Didática de Literatura de Cordel nas Escolas Municipais de Charqueadas (RS)




PROJETOS CULTURAIS EM CHARQUEADAS
UMA PARCERIA DA SMED COM O SESC – PORTO ALEGRE

A SMED  em parceria com o SESC (Serviço Social do Comércio) prepara exposição de painéis sobre a Literatura de Cordel  e  coletâneas  de textos de autores diversos que produzem  esse gênero literário.
        A abertura do evento será no dia    6 de maio de 2013,  às 9h , na Biblioteca Pública de Charqueadas,  migrando, após,  para todas as escolas do Ensino Fundamental  do município.
       Os professores (preferencialmente os de Língua Portuguesa) poderão  trabalhar com os alunos este gênero textual,   a partir do dia 16 de abril estendendo-se   até a exposição do material em suas respectivas  escolas.
     
CRONOGRAMA PARA EXPOSIÇÃO DO MATERIAL NAS ESCOLAS MUNICIPAIS

  1.  E.M.E.F.  SÃO MIGUEL -                          07/05 a 08/05
  2.  E.M.E.F.  MARIA DE LOURDES -             09/05 a 10/05
  3. E.M.E.F. OTÁVIO REIS -                            13/05 a 14/05
  4. E.M.E.F.  PIO XII -                                      15/05 a 16/05
  5. E.M.E.F.  OCTÁVIO LÁZARO -                 17/05 a 20/05
  6. E.M.E.F.  THIETRO ANTÔNIO PIRES -    21/05 a 22/05
  7. E.M.E.F.  HORÁCIO PRATES -                  23/05 a 24/05
  8. E.M.E.F.  ARTUR DORNELLES -               27/05 a 28/05
  9. E.M.E.F.  OSMAR HOFF -                           29/05 a 30/05
  10. E.M.E.F.  SÃO FRANCISCO DE ASSIS -    31/05 a 03/06
           A Literatura de Cordel é originária de Portugal onde os poetas eram denominados trovadores que, quando declamavam eram acompanhados por uma viola tocada por eles mesmos. Marcando também a cultura da França e da Espanha, o trovadorismo, era cultura apresentada para o povo cantando o amor, seus costumes e acontecimentos da época.
         No Brasil, é típica da região Nordeste, a literatura de cordel  é uma poesia popular que surgiu primeiramente na oralidade e depois impressa em folhetos rústicos, pendurado para venda por cordões em forma de varal.

VANTAGENS DE SE TRABALHAR COM O GÊNERO CORDEL

           Conhecer a literatura de Cordel possibilitará aos alunos uma aproximação com um gênero de texto totalmente vinculado à tradição brasileira e ao contexto onde a mesma está inserida.
       O objetivo é fazer com que os alunos compreendam que a escrita e leitura são atividades que atendem diferentes funções;
  •  Percebam relações entre a linguagem falada e escrita;
  • Conheçam uma modalidade oral de literatura:
·         Utilizem a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenções e situações comunicativas que requeiram conversar num grupo, expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas estudados;
·         Participem de diferentes situações de comunicação oral, acolhendo e considerando as opiniões alheias e respeitando os diferentes modos de falar; 

·         Conheçam e reproduzam oralmente histórias de cordel;
·         Ampliem o repertório de imagens ao observarem diferentes gravuras de Cordel;
·         Valorizem as diversas culturas presentes na constituição do Brasil como nação, reconhecendo sua contribuição no processo de constituição da identidade brasileira;
·         Reconheçam as qualidades da própria cultura, valorando-as criticamente, enriquecendo a vivência de cidadania.

 
SUGESTÕES DIDÁTICAS

·         As professoras separarão os alunos em grupos de oito. Cada grupo tentará criar uma historinha popular que depois será escolhida em votação individual para, em seguida, ser interpretada.
·         Os estudantes também farão desenhos que expressem o conceito de xilogravura. Eles terão como apoio a internet e os arquivos localizados no Domínio Público (LINUX), onde há informações - fotos, textos, imagens, vídeos - sobre o tema. A idéia é fazer com que utilizem as gravuras e os textos criados para a apresentação teatral. Um repentista e um mestre da xilogravura serão convidados e darão uma “palhinha”.
·         O trabalho no computador pode ser um bom aliado, seja para realizar pesquisas, seja para as situações de reescrita. O uso do computador sugere o trabalho em grupos. Muitos professores podem questionar esta estratégia de se trabalhar em duplas ou mais no computador, pois não é fácil romper o paradigma da ação individual. Porém são necessários critérios para se escolher as equipes, pois alunos que interagem bem em situações mais espontâneas não necessariamente são bons companheiros para trabalhar. Para alguns, sentar-se ao lado daquele que sabe mais é um estímulo e serve de apoio para suas dificuldades, no entanto, para outros é mais uma forma para se acomodar e desviar a atenção, pois sabe que sempre há alguém que fará a tarefa por ele. Ao longo do processo, estas duplas podem ser alteradas buscando sempre uma maior afinação. 
·          Nas pesquisas o procedimento é o mesmo e o professor pode levantar com o grupo as palavras, frases a serem consultadas mais adequadas para se trazer a informação desejada. Também pode sugerir o assunto a ser pesquisado no site de busca, por exemplo: literatura de cordel ou xilogravura, e juntos professores e alunos selecionam aqueles mais pertinentes, elaborando critérios que apoiem a escolha. Outra forma de trabalho é indicar o site para os alunos e pedir que encontrem informações sobre a história, autor, imagens. Mas atenção: para isto é fundamental que o professor se prepare e faça estas pesquisas previamente a fim de auxiliar os alunos e dar boas indicações, que venham colaborar com a ampliação do universo cultural do grupo.
·         Os textos criados, desenhos, fotos e vídeos criados pelos alunos serão postados no blog criado especialmente para esse fim.

TRABALHANDO COM O FILME "O LOBISOMEM E O CORONEL" 



Gênero:   Animação
Diretor:    Elvis K. Figueiredo, Ítalo Cajueiro
Ano:         2002
Duração: 10 min
Cor:         Colorido
Bitola:     35mm
País:        Brasil
Disponível no Porta Curtas:  www.portacurtas.com.br/curtanaescola/Filme.asp?Cod=1518

Aplicabilidades em Educação


     A animação “O Lobisomem e o Coronel”, nos apresenta um resgate da oralidade nordestina, deixando claro o quão rica e variada é a cultura brasileira. As obras da literatura de cordel, presentes na tradição do Nordeste do país desde  o final do século XIX, são produzidas pelo povo, com preocupação artística de comunicar a realidade com alegria e singeleza, tem com grande difusão popular enquanto arte folclórica. Nessa manifestação o povo canta os costumes, as denúncias, as crenças os personagens reais e imaginários de seu cotidiano.
         No trabalho com a Educação de Jovens e Adultos se torna uma importante ferramenta, já que esse gênero tem em sua essência a aproximação com a realidade e interesse de quem o escreve e também pelo seu caráter popular. Em sua escrita, não está em jogo, o uso correto e formal das palavras e sim o quanto o autor conhece sobre o assunto e como brinca com as rimas e frases. Por sua forma de ilustração, a xilogravura, os desenhos tornam-se simplificados, demonstrando seu valor muito mais pela expressividade de seus traços.
         O filme pode se tornar o disparador de uma atividade da qual o professor irá proporcionar aos seus alunos a vivência de uma prática literária e artística, valorizando seus conhecimentos anteriores, contribuindo com sua auto-estima e ampliando seu repertório textual e cultural. 

Nível de Ensino : Ensino Fundamental II - Educação de Jovens e Adultos

Disciplina(s)/ Temas Transversais: Língua Portuguesa e Artes;
                                                       Pluralidade Cultural, diferença de classes

Objetivos de Aprendizagem:

  • Apropriar-se do gênero textual da Literatura de Cordel, comparando-o com outras linguagens.
  •  Produzir textos orais e escritos coesos e coerentes, dentro do gênero proposto.
  • Conhecer e expressar-se por meio do desenho utilizando a técnica da xilogravura.

Situações didáticas sugeridas:
  • Assistir o filme com os seguintes pontos de observação:
  • Como a história é contada neste filme?
  • Você já ouviu alguma história contada desta forma?
  • Roda de conversa resgatando os pontos de observação. Nesta conversa é importante que o professor faça outros questionamentos com o intuito de conhecer os conhecimentos prévios dos alunos acerca da literatura de cordel. 
       Exemplos: 
  •  De que região do Brasil vêm este tipo de história?
  •  Alguém já viu ou comprou literatura de cordel?
  •  Conhecem alguém que produz este tipo de texto?
  •  Porque na animação os personagens aparecem chapados (como se fossem de papel)?
Apresentar aos alunos o roteiro do filme (disponível no site). O professor pode fazer a leitura em voz alta para que todos acompanhem com cópia.

 Pesquisar (na biblioteca, na Internet) outros textos de cordel. Escolher alguns para leitura e discussão em subgrupos. Tópicos para discussão:
  •  Observar a estrutura dos textos.
  •  Quais são os temas abordados.
  •  A linguagem é diferente da utilizada em outros textos?
  •  Como o texto é ilustrado? Que tipo de desenho? Como deve ser feito?

   - A partir da leitura dos folhetos selecionar as palavras que rimam entre si e listá-las em ordem alfabética por estrofe e acrescentando outras com as mesmas terminações.



  - Recortar os versos de diversas estrofes de acordo com o número de pessoas, colocar em um saco ou caixa. Sacudir e distribuir entre os participantes. Eles tentarão montar as estrofes em busca do verso anterior ou posterior que está com outra pessoa. Não importa acertar corretamente, pode-se até criar um novo poema.

  - Entregar aos alunos textos de cordéis com lacunas a serem preenchidas , questionando-os sobre a escolha das palavras que  completaram o cordel. Após,  fazer a leitura do texto original para que comparem com o seu.

Tripa de rima: distribuir 3 rimas entre os alunos para que escrevam uma sextilha.  Ex. OVO
                    NOVO
                    POVO

Pente de rima: distribuir 5 rimas entre os alunos para que escrevam uma septilha. Ex. DENTE
                   CLIENTE
                   AUSENTE
                   ARRAIAL
                   BANANAL

Acróstico: com o nome escrito na vertical deve-se escrever um verso começando com cada letra criando também um esquema rítmico.
Ex.
J  ornal leio todo dia
O  u vejo televisão
T  rabalho minha poesia
 través da inspiração
 om você, Franklin Maxado,
E  um computador na mão.

- Desafio: em dupla os alunos devem se desafiar a partir de temas com cada um escrevendo uma estrofe: quadra, sextilha, septilha, décima  etc.
Ex.
JF – Meu mestre me ensinou
        A ser sempre aprendiz
        Estar atento a tudo
        Que se faz, se vê, se diz.
        Abra seu olho, Barreto,
        Que vou meter o espeto:
        Sua vida está por um triz.

ACOB – Isso que você me diz
              È simplesmente ameaça.
              Deixe de dizer besteria,
              Nunca vou temer pirraça.
              Por um triz ta sua vida,
              Pra você não tem saída:
              Quero ver sua desgraça.


 Montar um cartaz coletivo com as características principais do texto de cordel.



 Produzir, em subgrupos, um texto de cordel com tema atual ou de interesse do grupo.

 Apresentar ao grupo a técnica da xilogravura.

Xilogravura Alternativa

Feita de isopor é prática, bonita, e não fica nada a dever à tradicional. A seguir explicamos o processo passo a passo:
          1 – Reaproveite bandejinhas de isopor que embalam frutas, carnes e frios;
          2- Com uma caneta esferográfica tipo bic risque no isopor o desenho;
          3- Com a matriz pronta cubra-a com uma camada fina de tinta de consistência firme;
          4- Vire de uma vez só no lugar da impressão e pressione com firmeza, usando a palma da mão.
A técnica é muito simples. Qualquer um pode fazer em casa. Não exatamente como nos cordéis, mas de um jeito muito parecido. Ao invés de talhar na madeira desenharemos no isopor. A isso damos o nome de litogravura, pois xilo quer dizer madeira.  Independentemente da maneira, o importante é realizar as xilogravuras.
Material necessário:
  • bandeja de isopor
  • espeto de churrasco
  • tinta guache
  • rolo de espuma para pintura
  • Folha de papel



 Produzir uma xilogravura para o cordel.

 Promover um sarau para apresentação dos cordéis para as outras turmas da Escola e familiares.

Avaliação:

       Considerar na produção de texto realizada pelos alunos:
  • Coerência e coesão;
  • Conhecimento acerca do gênero;
  • Considerar no desenvolvimento do trabalho artístico:
  • Envolvimento e identificação com o tema proposto;
  • Expressão de suas idéias e auto-crítica.

Para saber mais:
    Sites:
 Wikipédia: Enciclopédia virtual livre, apresenta a história da Xilogravura e links para artistas que trabalham com a técnica. 
Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura

 Academia Brasileira de Literatura de Cordel. 
Disponível em: http://www.ablc.com.br/

 Teatro de Cordel: site de César Obeid. 

Disponível em: http://www.teatrodecordel.com.br/

Fonte: Smedcharqueadas.blogspot.com

sábado, 27 de abril de 2013

MONTADA NO CAVALO DO CÃO - Por Dalinha Catunda



MONTADA NO CAVALO DO CÃO


Por Dalinha Catunda
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
                                                                          (Via email)
Imagem da internet


Dalinha Catunda


O universo lírico do cordel é retratado em documentário

O documentário “Cordelíricas Nordestinas” será lançado hoje em Mossoró, durante a programação de abertura do projeto “Estação do Repente”, na Estação das Artes Elizeu Ventania, a partir das 20h.  Produzido pelo coletivo Caminhos Comunicação & Cultura, o documentário retrata a poesia popular, reunindo depoimentos de poetas e pesquisadores sobre os aspectos e a história do Cordel.
O cordelista Antônio Francisco conduz momentos da narrativa
  O cordelista Antônio Francisco conduz momentos da narrativa
Com aproximadamente 50 minutos de duração, o documentário destaca a figura do poeta sertanejo e os diversos elementos que compõem a Literatura de Cordel, em uma espécie de passeio poético. Guiando essa jornada, estão o poeta mossoroense Antônio Francisco, um dos cordelistas de grande destaque no Nordeste, e o poeta Crispiniano Neto, que escreve versos há cerca de 20 anos.

 A tradição do cordel, as normas técnicas, a métrica, a poética, as xilogravuras, entre outros aspectos são evidenciados através de depoimentos de cordelistas e também de pesquisadores da cultura popular com foco no cordel nordestino.

 Para o projeto, foram entrevistados mais de 30 nomes representativos do cordel do Rio Grande do Norte e de outros estados nordestinos. Entre eles, os paraibanos Medeiros Braga, cordelista que publicou vários livros e mais de 80 títulos em cordel, e o escritor Bráulio Tavares, que além de compositor, também é cordelista e pesquisador dessa arte.

A equipe também ouviu repentistas, com destaque para o pernambucano José Edinaldo dos Santos, mais conhecido como o   Ceguinho Aboiador. 

Além de Natal e Mossoró, a equipe realizou filmagens nos municípios de Parnamirim, Acari, Serra do Mel, Sítio Novo, Caraúbas, Santa Cruz e Venha-Ver. 

O documentário Cordelíricas Nordestinas foi financiado com recursos do Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel do Ministério da Cultura, na edição 2010, que homenageia o poeta Patativa do Assaré. 

Fonte: Tribuna do Norte