CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



sábado, 18 de fevereiro de 2012

ESTROFES DE CORDEL DO DIA



Com a Ficha Limpa aprovada
Teremos bastante avanço -
Apesar do Brasil ser
Mais lerdo que burro manso.
Acho q a corrupção
Vai nos dar algum descanso.

Alertem-se safadões,
Ladrões de monte, de sobra
A Ficha Limpa chegou
Contra esse monte de 'obra'.
A Ficha limpa é a lei
Que honestidade cobra.

Manoel Messias Belizario Neto

Imagem: joanavieirapontocom.com

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

INSTITUTO LEANDRO GOMES DE BARROS

(Carta recebida via email)

Prezado(a) Senhor(a),

O INSTITUTO LEANDRO GOMES DE BARROS (ILGB), fundado recentemente, é uma instituição sem fins econômicos, com o objetivo de promover a literatura de cordel, por meio de projetos de pesquisa, programas editoriais de folhetos, livros, revistas e jornais, projetos de incentivo à leitura, junto aos diversos públicos, por meio de sites e portais na Internet, concursos literários, cursos, oficinas, sessões de narração de histórias, leituras dramáticas, congressos, seminários, exposições, audiovisuais, documentários, bem como de outros projetos culturais, abrangendo as diferentes expressões artísticas como música, artes cênicas e artes plásticas visando criar acesso ao conhecimento.

A primeira diretoria eleita do ILGB, para o triênio julho/2011 a julho/2014, foi composta pelo o funcionário público e poeta cordelista Pedro Monteiro de Carvalho (presidente) e o professor e poeta cordelista João Gomes de Sá (vice-presidente), além de uma experiente equipe de diretores e consultores.

O ILGB foi idealizado e constituído a partir da ampla e profícua atuação cultural de poetas, escritores, editores, pesquisadores, educadores e divulgadores da literatura de cordel, realizando os mais diferentes projetos literários.   Projetos como o Cordel da Cortez – ampliado para Encontro Nacional de Leitura, realizado até a 7ª edição, com a curadoria de Gilmar de Carvalho, professor da Universidade Federal do Ceará, e a coordenação do poeta Moreira de Acopiara –, com ampla divulgação na imprensa, possibilitando maior visibilidade para o cordel e para aqueles que o fazem.

Portanto, com satisfação dirigimo-nos a Vossa Senhoria para comunicar a existência de um Instituto para promover da literatura de cordel e que homenageia o mais importante cordelista brasileiro, com sede no maior centro econômico e cultural do país. O ILGB está aberto e com disposição para atuar levando o melhor da cultura brasileira para aqueles que mais precisam do conhecimento.  

Cordialmente,

PEDRO MONTEIRO DE CARVALHO

Presidente do Instituto Leandro Gomes de Barros ILGB

P.s.: Tentamos, na medida do possível reunir todos os contatos. Por favor, encaminhar para os seus contatos.

obrigado.

Para saber mais, visite o nosso blog: http://ilgbsp.blogspot.com/

Lançamento de cordel do poeta Roniere Soares: história real vira literatura

image Cordelista escreve seu nono trabalho sobre a morte coletiva de 13 vacas leiteiras que ocorreu no Município de Boa Vista, no início deste mês. O autor, Roniere Leite Soares, é genro do proprietário Oton Gomes de Lacerda (Tota) e seus pais moram em Boa Vista-PB. A apresentação do folheto é feita pelo poeta Marco di Aurélio, pernambucano radicado em João Pessoa-PB. O folheto de cordel ainda não tem data para lançamento, pois depende dos trâmites da gráfica na qual será reproduzida em série, possivelmente até o final deste mês de fevereiro. Será composto por 8 páginas de texto e 8 páginas de xilogravuras que representarão o ambiente e o enredo do ambiente rural no qual ocorreu a morte das vacas. São 24 sextilhas, capa branca.

Prefácio:

Neste cordel recheado de sentido e sob a mais perfeita descrição, Roniere Leite Soares nos apresenta uma página sofrida de nossa história contemporânea. A lida de nossos irmãos que cuidam do gado, frente à inocência e o desconhecimento no uso dos inúmeros venenos que contaminam nossas vidas. Um fato verídico que pode e deve nos servir de alerta quanto ao uso indevido dos pesticidas.

Poeta Marco di Aurélio

Fonte: Roniere Leite Soares por email

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Com elementos em cordel, Gaviões da Fiel retrata vida de Lula

Igor Carneiro é um dos carnavalescos que trabalham para materializar o enredo. Foto: Mauro Horita/Terra

Igor Carneiro é um dos carnavalescos que trabalham para materializar o enredo
Foto: Mauro Horita/Terra

Thyago Furtado via diversao.terra.com.br

Quando der o primeiro passo no sambódromo do Anhembi, no dia 18 de fevereiro, a Gaviões da Fiel promete emocionar milhares de brasileiros com a história do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o samba-enredo biográfico Verás que o filho fiel não foge à luta - Lula, o retrato de uma nação, os espectadores visualizarão por 26 alas a saga do menino que saiu do sertão nordestino rumo a São Paulo e alcançou seu objetivo.

Para ilustrar cada etapa da vida do corintiano, a Gaviões decidiu usar elementos da literatura de cordel - considerada pela escola rimas felizes e despretensiosas. Pretensiosamente ou não, a intenção da agremiação é conquistar o quinto título e, para isso, conta com a ajuda de três carnavalescos: Igor Carneiro, Delmo Moraes e Fabio Lima.

"A equipe é enorme. Quando definimos o enredo, vamos lapidando a ideia até chegarmos ao produto final", conta Igor ao Terra. De acordo com ele, esse processo de criação - que começou há quase um ano - passou pelo crivo do ex-presidente da República. "Apresentamos o projeto ao Lula, que fez alguns adendos, não muitos. Ele gostou muito", diz.

Mesmo sem poder visitar a quadra da escola, Lula, que trata um câncer na laringe descoberto em outubro do ano passado, está a par de tudo o que acontece. "Desde a fantasia aos carros alegóricos", afirma o carnavalesco.

No barracão, o clima é de suspense. As alegorias são envoltas por plásticos pretos, que revelam pequenas porções do que o torcedor corintiano verá na avenida. Uma delas traz os hiperbólicos escorpiões, que representam o signo de Lula. Sobre isso, Erika Papangelacos, membro da equipe da Gaviões, é reservada, mas não esconde a empolgação. "Não posso dizer muito, mas vai ser lindo".

Lula deve entrar no último carro alegórico ao lado de sua mulher, Marisa. A Gaviões da Fiel será a sexta escola a entrar no Anhembi no segundo dia de desfile das escolas paulistanas.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Carnaval: Salgueiro falará da literatura de cordel

Agremiação promete fazer bonito na passarela do samba na Marquês de Sapucaí

Carnaval: Salgueiro falará da literatura de cordel

DIVULGAÇÃO/ SITE OFICIAL

A escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, que é bastante popular, falará da literatura de cordel. Com o enredo “Cordel Branco e Encarnado”, a agremiação transformará em samba essa grande inspiração que vem do cordel, contando a fantástica história de todos os poetas populares do Brasil.
A vermelho-e-branco tem Regina Duran no comando, e Renato Lage e Márcia Lage como carnavalescos. A agremiação será a terceira escola a desfilar no segundo dia de Carnaval do Rio de Janeiro e promete fazer os foliões cantarem e dançarem ao som do samba-enredo.

Reprodução do site: jovempan.uol.com.br

Literatura de Cordel: cultura roraimense narrada em versos

Cordelista nas horas vagas, Rodrigo de Oliveira contou sua paixão pela literatura e pelas belezas naturais da Amazônia

RORAIMA – Botânico, professor do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Roraima e cordelista nas horas vagas, Rodrigo de Oliveira é natural de Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Neto do poeta popular Urbano de Souza Costa (“Seu Pirrito” de Glória do Goitá-PE) e irmão do cordelista Rafael de Oliveira, Rodrigo começou a escrever contos de cordel em 2008, dois anos após ter escolhido Roraima para viver.

Cordelista Rodrigo de Oliveira. Foto: Raimesson/Amazon Sat

Segundo Rodrigo, sua principal inspiração para iniciar este trabalho foram as belezas da Amazônia e o Trio Roraimeira – grupo de artistas locais que retratam em músicas e poesias, história, lenda  e cultura de Roraima. “Quando cheguei a Roraima, em março de 2006, para dar aulas, me deparei com as belezas naturais da região: savana em meio à floresta amazônica, isso me chamou muito a atenção”, disse.

Com o tempo, Rodrigo começou a se interessar pela cultura da região. Poesias, artistas e curiosidades em geral que levaram o, até então, professor universitário, a arriscar os primeiros versos de cordel, incentivado pela visita do irmão cordelista a Roraima. Este que lhe passou às técnicas e os primeiros passos dos contos.

Dentre as referências, Rodrigo citou o primeiro cordelista da história, Leandro Gomes de Barro e não esqueceu do avô e irmão. Rodrigo falou ainda sobre sua admiração aos cordelistas de Roraima - Mestre Egídio, Otaniel, Zanny, Bach – , e falou da sua admiração especial ao cordelista Xarute – Alberto Francisco Nascimento, popular por escrever cordel sobre notícias do dia-a-dia em Roraima.

Coleção de cordeis do escritor Rodrigo de Oliveira. Foto: Raimesson/Amazon Sat

‘O Código Macunaíma – Encontro de Makunaima com Mário de Andrade’, foi o primeiro cordel de Rodrigo. Nesse conto, o cordelista explica a mudança na grafia entre um das lendas de Roraima, o Makunaima e a obra Macunaíma do escritor Mário de Andrade. Rodrigo possui ainda mais sete obras lançadas: O Encontro de Makunaima com Ajuricaba, O Encontro de Makunaima com o Trio Roraimeira, Lavradeiro, O ET de São João da Baliza, O Inesquecível Monsenhor de Lins, Ao Nobre Evangelista e O Baile do Judeu, adaptado da obra de Inglês de Souza. Todas as obras estão disponíveis para leitura no site Recanto das Letras .

“Cruviana trouxe Neuber
Mestre que é u-choa-à parte
Do buriti com farinha
A maloca virou arte.

Na dança do Parixara
De Pacaraima ao Bonfim
Veio o cavalo selvagem
Como o poeta Eliakim.

Zeca Preto cá chegou
Em barcos de buriti
O filho de Dona Neuza
Resolveu viver aqui.”

(Trecho do cordel “ O Encontro de Makunaima com o Trio Roraimeira” )

As obras são escritas por Rodrigo e publicadas pela Editora Coqueiro, em Pernambuco. Rodrigo não comercializa os cordéis. Segundo o cordelista, as tiragens são distribuídas para alguns comerciantes locais venderem e obterem o lucro. Além disso, Rodrigo deixou algumas edições na Biblioteca Pública de Roraima e com amigos.

Literatura de Cordel

A literatura de cordel é um gênero literário. Conhecida como folheto, é um tipo de poema popular originalmente oral, e depois impresso. O nome ‘cordel’ vem de Portugal, onde esses folhetos eram pendurados em cordas, cordéis ou barbantes.

Cordel. Foto: Wilson Júnior/AE

O início dessa literatura está relacionado à divulgação de histórias tradicionais, narrativas de época, que a memória popular foi conservando e transmitindo por meio dos folhetos. As narrativas que exigem uma estrutura particular de contagem das sílabas para serem rimadas e recitadas, relatam uma infinidade de assuntos, conforme a inspiração do cordelista.

Antigamente, antes do acesso as mídias, a literatura de cordel era a principal forma de transmitir a informação. Além disso, em algumas regiões, o cordel ocupava o lugar das cartilhas e era auxilio para a alfabetização.

No Brasil, a literatura de cordel surgiu no nordeste com raízes lusitanas, por volta do século XVI e XVII, trazida pelos colonos.

Fonte: Literatura de Cordel – M. Diegues Júnior

Reproduzido do site: www.portalamazonia.com.br

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

BIBLIOTECA NACIONAL NO III SEMINÁRIO DO VERSO POPULAR

Por Dalinha Catunda (via email)

A Biblioteca Nacional que começa a fazer uma campanha para arrecadar cordéis, no intuito de melhorar seu acervo e prestigiar a cultura popular, está enviando para o III Seminário do Verso Popular, em Crato-CE, sua representante Daniele del Giudice.

Daniele entre os assuntos a serem divulgados, falará sobre a organização de um seminário cujo tema será: literatura cordel na FBN, provavelmente em abril.

É importante a divulgação e a participação dos poetas cordelistas nesta campanha de construção de acervo da nação, já que a FBN representa a Coleção Memória Nacional, a qual deve possuir todos os exemplares produzidos no país.

Já estive em reunião na FBN e como colaboradora, representando o blog Cordel de Saia, estarei junto com Daniele nesta divulgação que será feita em Crato.

Programação III Seminário do Verso Popular

Imagens: http://cordeldesaia.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Curso Online: A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA DE CORDEL EM SALA DE AULA com certificado

CURSO CORDEL ONLINE

                         Apresentação

Esse curso foi criado pensando na contribuição que a literatura de cordel pode oferecer no processo de alfabetização e na ação de aprendizagem dentro da sala de aula. Ideal para professores e estudiosos na área de literatura.

Autor(a): CLODOMIRO PEREIRA VALEIRO

Graduado em Licenciatura Plena em Letras pela UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso. Graduando em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas e Pós Graduando em Gestão Municipal pela UAB/UNEMAT.

  • Aqui você não precisa esperar o prazo de compensação do pagamento para começar a aprender. Inicie agora mesmo e pague depois.
  • O curso é todo feito pela Internet. Assim você pode acessar de qualquer lugar, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
  • Se não gostar do curso você tem 7 dias para solicitar (através do email buzzero@buzzero.com) o cancelamento ou a devolução do valor investido.*

    * Desde que tenha acessado a no máximo 50% do material.*

  • CAPÍTULOS DO CURSO

     

  • A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA DE CORDEL NA SALA DE AULA
  • 1. A ORIGEM DA LITERATURA DE CORDEL
  • 2. OS FOLHETOS DE CORDEL
  • FOLHETO NA VERSÃO ORIGINAL, OUTRO REEDITADO
  • 2.1 A xilogravura
  • 2.2 O “professor” cordel
  • 3. A LITERATURA DE CORDEL NA SALA DE AULA
  • Se os textos usados em sala de aula são sempre clássicos, que lugar teria a literatura de cordel na esfera didática
  • Para se inscrever clique aqui

    Fonte: www.buzzero.com

    Luzeiro relançará o clássico "João Soldado" com atualização ortográfica

    por Marco Haurélio

              O clássico "João Soldado, o valente praça que meteu o Diabo num saco", de Antônio Teodoro dos Santos, ganhará nova edição na Editora Luzeiro. Publicada desde o tempo da Prelúdio (1959), a obra é um best-seller com centenas de milhares de exemplares vendidos e mais de 50 anos de publicação ininterrupta.
              No blog CORDEL ATEMPORAL, em artigo, analiso as origens do conto, que tem origens no mito do herói que burla o Diabo, presente em vários países, como Rússia, Romênia, Alemanha, Espanha e Portugal, de onde veio para o Brasil:
    JOÃO SOLDADO, UM CORDEL ATEMPORAL
              Antônio Teodoro dos Santos (1916-1981) teve a ventura de versar, ou seja, verter para a literatura de cordel, a história de João Soldado, o Valente Praça que Meteu o Diabo num Saco, conhecida de muitos estudiosos e dos irmãos Grimm, que a recolheram na Alemanha, há cerca de dois séculos. Há uma versão mais antiga, O Diabo e o Soldado, escrita por Firmino Teixeira do Amaral e publicada pela extinta Editora Guajarina, de Belém do Pará. A versão de Teodoro situa o soldado na Palestina, onde, futuramente, ele irá encontrar o próprio Jesus Cristo:

    João Soldado se criou
    Na terra da Palestina
    Ficou órfão logo cedo
    Foi bem triste a sua sina
    Mas porém foi coroado
    Por uma estrela divina.

              João, então, resolve “assentar praça”. Contudo, a sua honestidade impede que faça carreira na polícia; a crítica é sutil e, infelizmente, atual:

    O que é certo que João
    Na vida não fez carreira
    Somente por um motivo
    De não pegar na chaleira
    Até que saiu da praça
    Limpo sem eira nem beira.

              Após vinte e quatro anos de bons serviços, João recebe como soldo “uma farda/ quatro vinténs e um pão/ um capacete rasgado/ e um par de botinão”. Voltando para a casa, João tem um encontro que mudará, para sempre, a sua vida: dois mendigos lhe pedem uma esmola e recebem uma parte do pão; por mais três vezes eles aparecerão até que João lhes entregue “o último dinheiro”. Aí há a revelação:

    Aqueles dois mendicantes
    Eram São Pedro e Jesus
    Quando andavam neste mundo
    Trazendo a divina luz
    Provando os bons corações
    Com sua pesada cruz.

               Em retribuição à boa ação, Jesus se mostra disposto a satisfazer qualquer pedido de João. São Pedro, então, instiga-o a pedir a salvação de sua alma, mas ele acaba fazendo outro pedido:

    ... Peço ao mestre que me dê
    Uma força divinal
    De tudo quanto eu mandar
    Entre aqui no meu bornal.

               O dilema de João Soldado – escolher entre a salvação e a possibilidade de gozo no plano material – está presente em outras adaptações pertencentes ao mesmo ciclo. A título de comparação analisemos algumas delas. Em Jesus e o homem do Surrão misterioso, de Manoel D’Almeida Filho, há o encontro da personagem principal, apelidado de Moleza, com os dois benfeitores de João Soldado. Almeida assim descreve os dois velhos (note a semelhança com a descrição de Teodoro):

    Então aqueles dois velhos
    Que falavam com Moleza,
    Eram Jesus e São Pedro,
    Dentro da sua grandeza,
    Que sofriam pela terra
    Para ajudar a pobreza.

    À pergunta direta de Jesus, “- Quer riqueza ou salvação?”, Moleza não titubeia e responde talqualmente João Soldado:
    Quero que neste surrão
    Tudo que eu mandar entrar
    Entre no mesmo momento
    Sem fugir nem recusar,
    Seja coisa viva ou morta,
    Só saia quando eu mandar.
    (...)
    Íntegra em: http://marcohaurelio.blogspot.com/2011/03/antonio-teodoro-dos-santos-1916-1981.html

    Fonte: fotolog.terra.com.br/marcohaurelio

    [Cultura na Rede] Literatura de Cordel na Internet

    Os admiradores da tradicional literatura de cordel agora têm mais um recurso ao alcance de um clique – o site Cordel: Literatura Popular em Versos.

    Cordel [Cultura na Rede] Literatura de Cordel na Internet Cordel - Literatura Popular em Verso

    No portal, é possível encontrar mais de 9.000 folhetos catalogados – todos da extensa coleção de Leandro Gomes de Barros-, dos quais quase 2.500 foram digitalizados e podem ser lidos online. Além disso, o site disponibiliza aos usuários as biografias de poetas e cantadores e um “dicionário do cordel”.

    No site, as obras dos poetas estão divididas em duas gerações – a primeira correspondendo aos pioneiros do cordel, nascidos na segunda metade do século XIX, e aqueles que ingressaram na literatura de cordel depois que a produção e distribuição dos folhetos já estava estabelecida.

    Luciano Joaquim [Cultura na Rede] Literatura de Cordel na Internet

    Fonte: falacultura.com