CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



domingo, 28 de outubro de 2018

Cordel se adapta à tecnologia e tem até desafio repentista por WhatsApp, diz pesquisadora francesa

sábado, 27 de outubro de 2018

ONU lança cordel comemorativo para Dia Mundial do Habitat e das Cidades (Maceió)

O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) lançou na sexta-feira (19) em Maceió (AL) um cordel comemorativo para o “Outubro Urbano”, mês em que a organização lembra o Dia Mundial do Habitat e o Dia Mundial das Cidades.
A publicação também foi lançada para lembrar o primeiro ano do escritório do ONU-HABITAT em Alagoas, onde a equipe local organizou uma série de eventos para comemorar a efeméride.
Página de cordel comemorativo feito pelo ONU-HABITAT. Foto: Reprodução
Página de cordel comemorativo feito pelo ONU-HABITAT. Foto: Reprodução
O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) lançou na sexta-feira (19) em Maceió (AL) um cordel comemorativo para o “Outubro Urbano”, mês em que a organização lembra o Dia Mundial do Habitat e o Dia Mundial das Cidades.
A publicação também foi lançada para lembrar o primeiro ano do escritório do ONU-HABITAT em Alagoas, onde a equipe local organizou uma série de eventos para comemorar a efeméride.
No dia 16, foi promovida uma atividade com crianças atendidas pela organização não governamental Visão Mundial, na região da Baixada Lagunar, para promover o aprendizado sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) por meio do jogo de tabuleiro “Viva os Objetivos!”, criado pela ONU este ano.
No dia 19, a equipe local organizou a “Manhã Urbana”, atividade voltada para os servidores estaduais das secretarias com as quais o ONU-HABITAT tem tido interlocução no projeto “Prosperidade Urbana Sustentável e Inclusiva no Estado de Alagoas: Uma Iniciativa Integrada”, implementado em cooperação técnica com o Governo do Estado de Alagoas.
O objetivo da atividade foi apresentar os principais conceitos dos ODS e da Nova Agenda Urbana, bem como atualizar os servidores sobre o andamento de cada um dos resultados esperados do projeto e das demais atividades desenvolvidas pelo escritório local desde a sua inauguração, em outubro de 2017.
Ao finalizar a “Manhã Urbana”, foi lançado o cordel, um tipo de literatura em forma de versos, impressa em folhetos ilustrados por xilogravuras, que consiste em uma tradição nordestina e um patrimônio cultural imaterial do Brasil.
O lançamento do cordel buscou celebrar as datas do “Outubro Urbano” e homenagear as manifestações populares da região Nordeste – onde está localizado o primeiro escritório do ONU-HABITAT fora da sua sede no Rio de Janeiro.

Sobre o Outubro Urbano de 2018

O mês de outubro é considerado pelo ONU-Habitat como “Outubro Urbano” porque se inicia com a comemoração do Dia Mundial do Habitat na primeira segunda-feira do mês e termina com a celebração do Dia Mundial das Cidades no dia 31 de outubro.
Em junho de 2017, o Governo do Estado de Alagoas e o ONU-HABITAT assinaram um acordo de contribuição para implementação do projeto “Prosperidade Urbana Sustentável e Inclusiva no Estado de Alagoas: uma Iniciativa Integrada”.
Como resultado desse acordo, em outubro do mesmo ano o ONU-HABITAT inaugurou um escritório local em Maceió para implementação do projeto.
A iniciativa têm como objetivo produzir dados qualificados e diagnósticos para uma melhor compreensão dos espaços urbanos de Maceió, dando especial ênfase para os assentamentos informais (grotas), e propor estratégias de ação para o estabelecimento ou aperfeiçoamento de políticas públicas, planos e programas por parte do Governo do Estado de Alagoas.
O projeto contempla cinco diferentes resultados: Iniciativa de Prosperidade das Cidades: medir, monitorar e promover a prosperidade urbana em Maceió; Assentamentos informais (grotas): produzir dados territoriais qualificados e estratégias de urbanização das grotas; Segurança nos espaços públicos de Maceió: diagnosticar desafios e propor estratégias de segurança urbana e de promoção de espaços públicos mais seguros.
Outros objetivos incluem o Desenvolvimento econômico local: diagnosticar e avaliar receitas e recursos e propor estratégias de financiamento sustentável; e Capacitação e treinamento: identificar, diagnosticar e analisar necessidades de formação dos servidores estaduais.
Fonte:https://nacoesunidas.org/onu-lanca-cordel-comemorativo-para-dia-mundial-do-habitat-e-das-cidades/

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Secult Assaré realiza lançamento do Cordel João 3.16, de autoria da aluna Danielly Ramos da Escola Batistina Braga (Assaré, CE)


          Poesia é arte, é música, é amor, é cultura, poesia popular é vida. È com esse sentimento que a   Secretaria da Cultura, Turismo, Desportos e Lazer de Assaré em parceria com o SESC Crato vem a cada mês realizando grandes eventos de lançamentos de cordéis de poetas assareenses através do Projeto Cordel na Feira de Assaré.  Com o apoio da administração Assaré de Todos, o evento vem sendo realizado a cada mês e o mesmo em cada edição vem crescendo e conquistando grande público que participam diretamente do momento cultural.
          Neste mês de outubro de 2018 a SECULT Assaré, juntamente com o Sesc Crato e em parceria com a Escola Batistina Braga realizaram o lançamento do Cordel João 3.16 de autoria da aluna Danielly Ramos. A Escola Batistina se fez presente ao evento com um grande número de alunos, professores e membros do Núcleo Gestor. Para abrir os trabalhos do evento a Fanfarra da Escola realizou uma belíssima apresentação cultural com muito som e dança, a qual tem  como maestro o jovem Raonir Leite. Logo em seguida tivemos a abertura oficial do evento com a apresentação do agente cultural da SECULT, o professor Luisão, que fez a acolhida aos presentes e em seguida tivemos a fala oficial das autoridades, abrindo com as palavras do Secretário de Cultura Vavá Gois, que falou da importância do projeto para a nossa cultura e falou da felicidade de ver que as escolas e alunos estão procurando a SECULT ASSARÉ para apresentar seus trabalhos e terem os mesmos lançados no Projeto Cordel na Feira de Assaré, isso é muito gratificante e mostra que estamos no caminho certo, valorizando a nossa cultura, a nossa gente, a nossa poesia popular, que hoje é patrimônio cultural do Brasil, ressaltou Vavá. 
         O prefeito Evanderto Almeida, amante da poesia popular e grande incentivador da literatura de cordel esteve presente para prestigiar a aluna Danielly e o lançamento do Cordel.
Depois fizeram uso da palavra o Diretor da Escola Batistina Braga Mário Daniel, a autora do cordel a jovem Danielly Ramos, o professor Teodomiro e a Secretária de Educação Edelvanha Souza, que se fez presente ao evento acompanhada de coordenadores e agentes de sua pasta.   
         O cordel foi recitado por um grupo de alunos da Escola Batistina, que juntamente com a autora do cordel passaram todo encanto dos versos escritos para o público presente. Em seguida a autora e os agentes culturais da SECULT realizaram a distribuição do cordel a cada presente.
         A literatura de Cordel está sendo cada vez mais valorizada e trabalhada no ambiente escolar, nessa perspectiva e dentro das ações do Cordel na Feira  tivemos o recital de poesia da Escola Antonio Ângelo da Silva e Escola Patativa do Assaré com alunos vindos da Serra de Santana que falaram sobre o projeto de pesquisa “Viva a Poesia – Ponha mais poesia na sua vida”, que irá representar a escola na XI Feira de Ciências, Cultura e Tecnologia da CREDE 18, no mês de novembro e tem como coordenador o professor Júnior Vieira.
         Após o lançamento do Cordel tivemos várias apresentações artístico-culturais, dentre elas a belíssima apresentação do tecladista Mateusinho, aluno da Escola Batistina Braga, que fez sua apresentação junto ao cantor Beto Moura e outros artistas da terra.
         Se apresentaram também os artistas: Raimundinho do Juá, Raimundo das Aroeiras, Walter e Geovani do Cavaquinho, seu Cildo do acordeon, Daniel do Assaré, Toinho da Serrinha, Sandoval do Acordeon, Manel do Cego, Ceci do Assaré e muitos outros.
          Com o sucesso deste lançamento toda a equipe da Secult Assaré ficou bastante satisfeita, e assim, já se programam para o próximo lançamento do mês de novembro, que será o cordel da Poetisa Rosinha Cunha. Viva a poesia viva, viva a literatura popular.
Veja dezenas de fotos do evento acessando o link abaixo: 

Fonte;https://blogdoamauryalencar.blogspot.com/2018/10/secult-assare-realiza-lancamento-do.html

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

O cordel é patrimônio brasileiro! Bauruenses comentam sobre o gênero literário (Bauru, SP)

De Juliana Oba

O cordel é patrimônio brasileiro! Bauruenses comentam sobre o gênero literário

A literatura de cordel é um gênero literário diversificado e pode ser encontrado em forma de contos, música e ilustração. Em setembro deste ano, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu o cordel como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.Mas esse tipo de expressão poética faz parte da cultura brasileira há muito tempo. No Brasil, a literatura de cordel chegou no século XVIII, com os portugueses.
“O cordel é derivado da tradição oral. Isto é, surge da fala comum das pessoas, e também das histórias como contadas por elas. A tradição chegou ao Nordeste do Brasil e, ao longo dos séculos, adquiriu características próprias”, explica Antonio Walter Ribeiro de Barros Junior, professor de Literatura , Folclore e Cultura Brasileira.
Apesar das origens nordestinas, o cordel está disseminado pelo país e, inclusive, em Bauru. João Nicodemos A. Neto é poeta cordelista e, como ele mesmo disse, “me [de]morei em Bauru por alguns anos”. Na cidade, ele participou de diversos grupos de literatura e conta a importância do reconhecimento deste tipo de arte.
“[A literatura de cordel] tem uma história belíssima. Ela foi ferramenta de educação, alfabetização, informação e formação de características culturais muito específicas. Pra mim, representa isso tudo e ainda mais: um meio de expressão de ideias e conceitos que podem aproximar as pessoas e uma forma de arte”, diz.
João Nicodemos é cordelista
O cordel ainda continua ligado à educação. Aqui em Bauru, alunos da Escola Municipal Lídia Alexandrina Nava Cury aprendem e criam cordéis por meio de um projeto. Segundo o professor Antonio, esse trabalho é muito importante.
“Na nossa região, o cordel acaba sendo um trabalho de resgate folclórico. Na escola, a cultura é resgatada para mostrar o valor e é reproduzida pelos alunos como uma forma de expressão. Isso mostra a importância do resgate dessa tradição”.

Afinal, o que é literatura de cordel?

Reproduzido de forma oral, a origem dos cordéis remonta das cantigas de trovadores medievais. Eles comentavam as notícias da época, usando versos cantados, frequentemente de forma cômica.
Assim, quando a literatura de cordel se consolidou com características próprias, os poetas desenvolveram um modo de comercializar seus livros nos mercados e feiras livres. Eles montavam uma banca onde exibiam seus folhetos e para chamar a atenção, os poetas costumavam cantar em voz alta trechos dos poemas, contando dramas, tragédias, romances e sátiras.
No Brasil, inicialmente, quase todos os autores da literatura de cordel brasileira eram cantadores, explica o professor. “Estes improvisavam os versos na hora que estavam cantando, viajavam pelas fazendas, vilarejos e pequenas cidades do sertão”, esclarece.
Segundo o Iphan, o cordel trata-se de um fenômeno cultural vinculado às narrativas orais (contos e histórias de origem africana, indígena e europeia), à poesia (cantada e declamada) e à adaptação para a poesia dos romances em prosa trazidos pelos colonizadores portugueses.

Para conhecer o cordel

Quem quiser conhecer a literatura de cordel, a dica de João Nicodemos são os clássicos de Leandro Gomes de Barros, os poemas de Patativa do Assaré e J. Borjes.
Já o professor Antonio indica os estudos do Professor Câmara Cascudo. Outras indicações são: “Histórias de cordéis e folhetos”, de Márcia Abreu e a obra de Ana Maria de Oliveira Galvão “Cordel: leitores e ouvintes”.
Fonte: https://www.socialbauru.com.br/2018/10/22/cordel-genero-literario/

terça-feira, 23 de outubro de 2018

ANTONIO FRANCISCO, O POETA DA PAZ A CAMINHO DOS 70 ANOS (RN)

                

O poeta Antonio Francisco completou ontem 21, os 69 anos de nascimento. Graduado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Poeta popular, cordelista, xilógrafo e compositor, ainda confecciona placas. 
Aos 46 anos, muito tardiamente, começou sua carreira literária, já que era dedicado ao esporte, fazia muitas viagens de bicicleta pelo Nordeste e não tinha tempo para outras atividades. 
Muitos de seus poemas já são alvo de estudo de vários compositores do Rio Grande do Norte e de outros estados brasileiros, interessados na grande musicalidade que possuem. Em 15 de Maio de 2006, tomou posse na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, na cadeira de número 15, cujo patrono é o saudoso poeta cearense Patativa do Assaré. 
"Como pode a natureza Num Clima tão quente e seco Numa terra indefesa Com tanta adversidade Criar Tamanha beleza. Não temos coragem de cortar uma árvore bela pra fazer uma cadeira somente pra sentar nela. Achamos melhor ficarmos sentados na sombra dela"!
Os versos são de Antonio Francisco e o diretor da editora Queima Bucha, Gustavo Luz comenta que o poeta Antonio Francisco é um caso raro!
Antonio é simples, sempre de bom humor com a vida. Nos dias atuais, onde a ganancia humana não tem limite é uma Riqueza saber da existência de Antonio Francisco. "Seu coração é de uma pureza rara, de uma bondade tão grande que é um pregador da Paz".
O sonho de Antonio Francisco é sempre de Paz. 
Antonio Francisco sabe usar a palavra para dizer as coisas mais difíceis. O poeta Antonio Francisco nasceu em Mossoró, Rio Grande do Norte,  filho de Francisco Petronilo de Melo e Pedra Teixeira de Melo. Graduado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Poeta, cordelista, xilografo e compositor.
Somente aos 46 anos começou a carreira literária, já que era dedicado ao esporte, fazia muitas viagens de bicicleta pelo Nordeste. Muitos de seus poemas  são alvos de estudos e pesquisas de vários compositores do Rio Grande do Norte e de outros estados brasileiros, interessados na grande musicalidade que possuem. Antonio Francisco é atualmente tema de tese de mestrado e doutorados.
Antonio Francisco teve o livro 'Dez Cordeis num cordel só" indicado para o vestibular da Universidade do Rio Grande do Norte.

Redação Blog Foto: Reprodução TV Globo
Via www.geraldojose.com.br/mobile/?sessao=noticia&cod_noticia=109055 

sábado, 20 de outubro de 2018

Biblioteca Municipal Clodomir Silva promove reflexão com a Hora do Cordel (Aracaju, SE)

clique para ampliarclique para ampliarCom o objetivo de disseminar a literatura de cordel em Aracaju, a Biblioteca Municipal Clodomir Silva, unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), propôs nesta quarta-feira, 17, um diálogo sobre a cultura popular, realizando a 13ª edição do projeto ‘Hora do Cordel’. Intitulado “O Brasil Que Queremos”, com os cordelistas Erika Santos e Everton Silva, o evento contou com a presença dos estudantes do 1º ano do Ensino Médio do colégio Unificado, localizado no bairro Siqueira Campos.
 
Para a cordelista mais nova de Sergipe, Erika Santos, o projeto Hora do Cordel, permite uma interação entre os jovens para falar sobre a cultura nordestina. “Estamos em uma era onde a geração anda cada vez mais conectada e, com isso, encontro como estes são cada vez mais raros. Mas, com força de vontade e com amor a cultura, iremos mudar essa país”, pontuou.
 
O ‘Hora do Cordel’ já existe há alguns anos na biblioteca mas, desde de 2017, o projeto vem se destacando no tocante ao resgate dos valores nordestinos e populares, incentivando a literatura em suas diferentes formas. “A parceria com a Clodomir Silva surgiu através do convite feito pela coordenadora da unidade, Fabiana Bispo. Hoje, chegamos a 13ª edição debatendo e incentivando a juventude a pesquisar mais sobre a nossa identidade cultural”, destacou Erika.
 
Já o cordelista Everton Silva, comentou que o projeto é relevante para a valorização da arte das rimas e métricas. “É de extrema importância essa iniciativa. Estar inserido nela pra mim, que só tenho 15 anos e amo a literatura de cordel, é um prazer inexplicável. Ainda mais quando estamos de frente para essa turma de alunos que é o futuro do Brasil. Esse papel exercido pela biblioteca reforça a identidade cultural nordestina”.
 
clique para ampliarAtento ao sarau, o estudante Pedro Rocha enfatizou que é necessário essa ação com cordelistas na biblioteca para a geração ‘Y’. “Gostei muito de tudo que presenciei. Essa iniciativa do poder público municipal traz uma aproximação maior com a literatura de cordel e, ao mesmo tempo, nos enriquece de conhecimento sobre cultura popular e valoriza essa arte. Todos os organizadores estão de parabéns. É uma oportunidade de aprendizado fora do âmbito escolar”, disse.
 
clique para ampliarO coordenador pedagógico do colégio Unificado, Maurício Menezes, elogiou a atividade desenvolvida pela biblioteca. “Somos vizinhos e essa parceria com a escola traz benefícios para estes estudantes. Eles são privilegiados por participarem dessa ação que fomenta a cultura sergipana e incentiva essa arte que é respeitada no mundo inteiro. É gratificante poder trazer esses alunos e aplaudir de perto o trabalho, não só da biblioteca, como desses dois jovens cordelistas. É esse país que queremos regado a muita cultura e arte”, finalizou.  
Imagens: Lucas Oliver
Fonte: https://www.aracaju.se.gov.br/noticias/78539

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Crato – V seminário do verso popular deve mobilizar cordelistas nos dias 18 e 19


As nossas raízes culturais são imprescindíveis para mantermos vivo o histórico de gêneros de uma cultura que nos antecederam, dentre os mais diversos gêneros está o cordel, e para manter esse segmento com maior expressão um seminário será realizado na cidade do Crato. E no auge do reconhecimento da literatura de cordel como patrimônio cultural do Brasil a academia realizará um evento que torne o cordel sempre forte.
O evento acontecerá nos dias 18 e 19 de outubro no Sesc do Crato das 08 as 17h. Será o V seminário do verso popular, cujo objetivo é colocar a literatura popular na sala de aula.
A realização é da Academia dos Cordelistas do Crato – ACC sob a presidência de Anilda Figueiredo. Para os amantes da cultura esse será um momento importante para evidenciar a literatura de cordel.

Fonte: https://penochaoinformativo.com.br/2018/10/crato-v-seminario-do-verso-popular-deve-mobilizar-cordelistas-nos-dias-18-e-19/

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Roteiros pelo Brasil para conhecer a literatura de cordel

Destinos e atrativos reúnem referências do estilo literário que nasceu no Nordeste

Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, a literatura de cordel se enraizou no Nordeste ao retratar o universo sertanejo. Alguns roteiros são uma verdadeira celebração desse estilo literário que surgiu do romanceiro português, com os colonizadores.
Conheça abaixo destinos e atrativos que reúnem referências à literatura de cordel.
Quem visita o Sertão do Pajeú, em Pernambuco, encontra um roteiro integrado formado por 17 municípios turísticos que exploram a literatura de cordel.
Cordel
Crédito: Cleverson Ribeiro/MTurAteliê de xilogravura em São Cristóvão (SE)
Entre os principais atrativos estão a Rota dos Poetas e Cantadores, que fica em Afogados da Ingazeira, celeiro de cantadores de viola e do estilo literário; e a Rota do Cangaço, em Serra Talhada, um dos temas mais representativos da cultura popular nordestina.
A poucos metros do Marco Zero do Recife, no Centro Histórico da capital pernambucana, fica o museu Cais do Sertão, que também apresenta referências da musicalidade, cultura popular e linguagem artística do cordel.
O espaço faz parte do projeto Porto Novo Recife, que está transformando os antigos armazéns portuários em um grande polo de turismo, serviços, entretenimento e lazer da cidade.
Com tecnologia inovadora, automação e recursos de interatividade, mostra que o cordel também se modernizou e se reinventou com a computação gráfica, estampas coloridas e publicações online. Personalidades como Luiz Gonzaga também estão em destaque no novo atrativo do litoral pernambucano.
Cordel
Crédito: Nadim Maluf/MTurDetalhe de xilogravura em Juazeiro do Norte (CE)
Um passeio pelos mercados públicos de Aracaju (SE) também leva o turista a conhecer esse universo. O estilo literário rompeu barreiras, entrou nas universidades, mas não perdeu a tradição da exposição em barbantes –daí o nome cordel— nas feiras livres, mercados e praças da capital sergipana.
A antiga capital de Sergipe, São Cristóvão, patrimônio cultural da humanidade reconhecida pela Unesco, é outro celeiro de produção da arte de cordel.
Outra forma de revisitar essa arte tipicamente nordestina é na feira de Caruaru (PE), um dos maiores centros de cultura popular da região.
Em uma das tendas, o Museu do Cordel expõe títulos originais, entre outras preciosidades, como tipografias e xilogravuras. O ambiente é enriquecido pela declamação de poetas populares, repentistas e cantadores de viola.
Cordel
Crédito: Diego Dacal/Wikimedia CommonsHistórias de literatura de cordel à venda no Rio de Janeiro
Além disso, no trajeto até Caruaru o turista pode fazer uma pausa em Bezerros, cidade com grande concentração de xilógrafos, artesãos responsáveis pela produção das figuras talhadas em madeira que ilustram os temas dos folhetos de cordel.
Já em Mossoró (RN), a Estação das Artes Elizeu Ventania, dedicada ao poeta e violeiro potiguar, é o “coração” de um corredor cultural de atrativos temáticos tipicamente nordestinos.
Entre eles, destacam-se o Memorial da Resistência ao bando de Lampião e a igreja que ainda guarda as marcas do dia em que “choveu bala” na cidade, em 13 de junho de 1927. A bravura dos mossoroenses é um dos temas recorrentes dos cordelistas, com destaque para os personagens de Lampião e Maria Bonita, Padre Cícero e Frei Damião.

O cordel no Sudeste

A riqueza dessa literatura é tão grande que ela se espalhou por todo o Brasil, homenageando a memória e as referências do povo nordestino em grandes capitais brasileiras.
Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, concentram poetas, declamadores, editores, ilustradores (desenhistas, artistas plásticos, xilogravadores) e folheteiros (vendedores de cordel) que formam uma cadeia de economia colaborativa integrada ao turismo.
A feira de São Cristóvão do Rio, o Centro de Tradições Nordestinas de São Paulo e a Casa do Cantador no DF são atrativos fora do Nordeste que oferecem uma agenda permanente de eventos e atraem visitantes o ano inteiro.
A cidade do Rio de Janeiro é, também, a sede da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
Via MTur
Fonte: https://catracalivre.com.br/viagem-livre/roteiros-pelo-brasil-para-conhecer-a-literatura-de-cordel/

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Caruaru tem primeiro Museu do Cordel do Mundo

Museu do Cordel fica na Feira de Caruaru / Foto: reprodução/TV Jornal

Museu do Cordel fica na Feira de Caruaru
Foto: reprodução/TV Jornal

O primeiro Museu do Cordel do Mundo fica em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O espaço reúne um grande acervo de diversos artistas da literatura de cordel e é visitado por muitos alunos e turistas. O museu fica na Feira de Caruaru.
Veja na reportagem do "TV Jornal Manhã", da TV Jornal Interior:


Fonte: https://noticias.ne10.uol.com.br/interior/agreste/noticia/2018/10/15/caruaru-tem-primeiro-museu-do-cordel-do-mundo-729157.php

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Mostra de xilogravura aborda imaginário nordestino (São Paulo)

Mostra Bestiário Nordestinho reúne xilogravuras de 15 artistas de seis cidades (Foto: Funarte)

A Funarte São Paulo sedia, de 5 de outubro a 25 de novembro, a mostra Bestiário Nordestino, composta por dezenas de obras de xilogravuras. Inédita no país, a exposição, que tem curadoria dos artistas Rafael Limaverde e Marquinhos Abu, reúne imagens que resgatam a história e o imaginário do povo do Nordeste. O projeto foi um dos contemplados com o Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes.
 
A exibição, que traz obras de 15 artistas de seis cidades, executadas com a tradicional técnica de gravação sobre pranchas de madeira, começa a deslocar-se para fora do Ceará a partir desta temporada em São Paulo. Entre os artistas em destaques estão José Costa Leite, J. Borges e Abraão Batista, referências nacionais, já com longa história na xilogravura e que ainda continuam a produzir. Também ficam em evidência obras do acervo do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, considerado a maior coleção de matrizes do país – sendo que, pela primeira vez, são expostos fora da instituição trabalhos de três artistas de Juazeiro do Norte (CE): Damásio Paulo, Walderêdo Gonçalves e Antônio Lino.
 
"As obras transitam do grotesco ao fantástico. O conjunto promete encantar a todos", comentam os curadores Lima verde e Abu. "Não é possível falar da cultura do Nordeste sem tocar na xilogravura". Os curadores lembram que a técnica sempre estampou as capas dos cordéis. Além de sua função literária, os livretos teriam o papel de registrar a memória oral de um povo e colaborar na sua alfabetização. A partir desse ponto de vista, a curadoria reuniu, para a mostra, um acervo de uma viagem de três anos de pesquisa por todo o Nordeste.
 
"Demônios, dragões, híbridos e seres amorfos são as estrelas do Bestiário Nordestino", descrevem os realizadores. Eles explicam que as obras detalham o sobrenatural que atravessa o conjunto de símbolos, características e valores culturais do homem nordestino, "traçando a história deste povo que, desde muito tempo, vem sendo contada e cantada na literatura de cordel e no entalhe da madeira", com a criatividade que marca "limites entre o homem e o animal, a realidade e a fantasia a lucidez e o delírio".
 
Dentro do universo da gravura, Limaverde e Abu perceberam que um tema muito característico não é sempre abordado pelos artistas: os seres fantásticos, assombrações e monstros, "esse mundo estranho e particular". Os curadores comentam que foram em busca da necessidade do irreal, "a despeito da beleza e do gosto popular". Para eles, a exposição Bestiário Nordestino é um recorte desse tema, fortemente presente no imaginário do Nordeste, mas ainda pouco explorado pelos artistas gravadores. 
 
Serviço
Mostra Bestiário Nordestino
Data: 5 de outubro a 25 de novembro. De segundas a sextas, das 11h às 19h, sábados e domingos, das 11h às 21h. Abertura para convidados no dia 4 de outubro
Local: Galeria Flávio de Carvalho – Complexo Cultural Funarte SP (Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos)
Entrada franca
 
Fundação Nacional de Artes (Funarte)
Ministério da Cultura

Fonte: http://www.cultura.gov.br/noticiasdestaques/-/asset_publisher/OiKX3xlR9iTn/content/id/1531254

domingo, 14 de outubro de 2018

Vaquejada do Milhão promove Concurso de Literatura de Cordel Vale Rico (Pilar, Alagoas)

Cordelistas irão disputar prêmio total de R$ 1.500,00 em dinheiro e publicação de sua obra; competição será em três categorias

A Vaquejada do Milhão vai realizar o I Concurso de Literatura de Cordel Vale Rico, que reunirá no dia 8 de dezembro, a partir das 15 horas, cordelistas nordestinos, no Parque Vale Rico, localizado na BR-316, em Chã do Pilar, na cidade de Pilar.

A competição é realizada em parceria com a Academia Alagoana de Literatura de Cordel e será disputada em três categorias: comédia, ficção e política/biográfica.

O vencedor de cada categoria ganhará um prêmio em dinheiro no valor de R$ 500,00 e mais a impressão de 1 mil exemplares do cordel apresentado na competição.

O cordelista pode inscrever obras inéditas e não-inéditas. Poderá ainda efetuar a inscrição, que é grátis, nas três categorias, desde que o cordel seja diferente em cada categoria inscrita.

Cada competidor terá, no máximo, dez minutos para apresentar seu cordel, que irá ser avaliado por uma comissão julgadora composta por especialistas em literatura de cordel.
Serão julgados a rima e a métrica; o enredo; o desenvolvimento e a desenvoltura; e a qualidade geral da obra apresentada.

“É uma ideia e iniciativa louváveis. A literatura de cordel de Alagoas só tem a ganhar em valorização e força com este concurso”, comenta o presidente da Academia Alagoana de Literatura de Cordel, Ciro Veras.

Inédito em Alagoas, o concurso será uma oportunidade para quem for prestigiar a Vaquejada do Milhão, ver de perto grandes artistas do cordel alagoano e nordestino em ação.

“O concurso é uma iniciativa inédita e com certeza vem para valorizar a literatura de cordel, um arte genuinamente nordestina e de grande importância cultural do Brasil”, afirma Cícero Andrade, do Parque Vale Rico.


Inscrições e informações: (82) 4141-9917/ 99930-9866 e  no facebook da Academia Alagoana de Literatura de cordel  @cordelalagoano

Fonte:http://www.vaquejadadomilhao.com.br/noticia/5bb78dc276e369156069242d/vaquejada-do-milhao-promove-concurso-de-literatura-de-cordel-vale-rico