CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



quarta-feira, 5 de junho de 2019

Herança cultural se torna livro sobre literatura de cordel (Taubaté, São Paulo)

Por Marina Lima
José Severino é aluno de Artes Visuais do polo de Resende da EAD UNITAU. Natural de Cumaru, em Pernambuco, ele transformou as raízes da sua terra natal em livro: Diáspora Nordestina: a literatura de cordel como marca identitária. A obra traz o sentimento de pertencimento e a identidade do povo nordestino.

Dissertação de mestrado

Recentemente reinserido na vida de estudante, José já é formado em História, mestre em Letras e Ciências Humanas e doutor em Humanidades, Culturas e Artes. Guiado pelas experiências vividas enquanto migrante e incentivado pelo debate sobre a Diáspora Nordestina no Município de Duque de Caxias, o aluno definiu sua dissertação de mestrado. “As aulas de cultura brasileira e aspectos identitários do grande Rio despertaram a ideia de escrever sobre algo que também me representasse”, relembra.

Escolha do tema

O cordel foi escolhido por simbolizar a herança cultural trazida por José. “Sou um migrante nordestino. Embora tenha saído do Nordeste, o Nordeste não saiu de mim”, comenta o aluno. “O cordel representa uma das marcas que compõem o nordestino. Nessa perspectiva, o meu objeto de estudo foi a migração nordestina, e o cordel conduziu esta obra”.

Publicação da obra

Quando apresentou sua dissertação à banca, recebeu a orientação de transformá-la em livro, uma surpresa para José. “Inicialmente, não esperei muito impacto, justamente por ser uma dissertação de mestrado, um texto acadêmico e mais restrito”, conta. Com o projeto pronto, o escritor se surpreendeu com o resultado. “Fiz quatro lançamentos em universidades, o livro foi publicado no Jornal Extra, no Portal de Universidades e se tornou resenha de livro lançado pelo Núcleo de Estudos das Américas, da UERJ, neste ano em curso. Considero um sucesso”, comemora.

Artes Visuais na EAD UNITAU

José sempre esteve conectado com o mundo artístico. “A arte, de modo geral, me representa. Sou músico (tecladista, guitarrista, violonista…), compositor, xilógrafo, escritor e cordelista”, apresenta. “Como o meu doutorado foi em Humanidades, Culturas e Artes, pensei fazer uma segunda graduação em Artes Visuais para ampliar o meu olhar e agregar valor no meu currículo”, relata.
Por ser morador de São João de Meriti, o aluno escolheu o polo de Resende para estudar. “Sou grato pela acolhida na UNITAU, uma Universidade que a cada dia me encanta, pelo atendimento no Polo de Resende e pela mediação feita pelos professores”, finaliza.
 Assessoria de Comunicação – EPTS/UNITAU

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