CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



sábado, 8 de junho de 2019

Alunos da EJA viajam para conhecer cultura nordestina (Nova Friburgo, RJ)

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Neste ano, a coordenação da Educação de Jovens e Adultos (EJA) está desenvolvendo um projeto literário voltado à literatura de cordel em sala de aula, reconhecendo-a como patrimônio social e cultural do povo brasileiro. O cordel é uma manifestação cultural que retrata o cotidiano, a realidade do Brasil e suas peculiaridades. O objetivo do projeto “O Cordel Encantado na EJA” é promover situações de leitura e escrita baseadas nesse assunto para a produção do conhecimento do aluno.
À medida que o projeto foi sendo realizado, o interesse dos alunos pela cultura nordestina cresceu ao ponto de se interessarem em conhecer a feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, local onde se concentram muitos nordestinos com vendendo comidas, bebidas e artesanatos típicos, além de shows específicos.
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Além dos integrantes da equipe da EJA, alunos de cinco escolas participaram do passeio, que começou com uma visita ao entorno do Museu do Amanhã e terminou na Feira de São Cristóvão. São elas: Escola Cypriano Mendes da Veiga, Colégio Dermeval Barbosa Moreira, Escola Hermenegildo Gripp, Escola Hermínia Condack e Escola Hermínia S. Silva. Os alunos divertiram-se muito e ficaram encantados com a cultura nordestina. Para a coordenadora da equipe da EJA, Marilea Vizzoni, foi uma oportunidade muito gratificante poder unir o conhecimento de sala à viagem.
Sobre a Feira de São Cristóvão – data de 1945 o início dos primeiros movimentos que deram origem à Feira de São Cristóvão, ou Feira dos Nordestinos, como é conhecida no estado do Rio. Nesta época, retirantes nordestinos chegavam ao Campo de São Cristóvão em caminhões, vindos para trabalhar na construção civil. A animada festa, com muita música e comida típica, gerada pelo encontro dos recém-chegados com parentes e conterrâneos, deu origem à feira, que permaneceu ao redor do Campo de São Cristóvão por 58 anos.
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Em 2003, o antigo pavilhão foi reformado pela Prefeitura do Rio e transformado no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Hoje, não só nordestinos frequentam a feira para matar saudades e resgatar um pouco de sua cultura, como também cariocas e turistas de todo o país.

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