Por Manoel Belizario
No mundo pálido, acéfalo
No mundo pálido, acéfalo
Cheio de
esquizofrenia
Ser nuvem é
chorar fuligem
Ou vagar no céu,
vazia
Ou
dissolver-se no vento
Um feitor
mui violento
Preso na
própria alforria.
O planeta
ensandecido
Vitimado em
agonia
Paga os
gestos tresloucados
Ficando em
desarmonia.
Não há canto
de ninar
Talvez possam
nos salvar
Sussurros de
poesia.
Que a poesia
venha –
Não
importando o formato.
O verso
abraçado à prosa;
Concreto amando
abstrato;
O planeta
silencia
Vendo que a
poesia
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