O campo é um paraíso
Descoberto de repente
Nos pedestais da saudade
Q vem embalando a gente
Neste mundo de cidade
Competitivo e doente.
O Sertão vai residindo
Dentro de nós, permanente.
Aos poucos distanciado.
Sumindo constantemente.
Brilha um sol sertanejo
No olhar de um filho ausente.
Ó luar de meu Sertão.
Ó noites escurecidas.
Minha Laje, sítio Lajes
Início de minha vida.
O açude Frutuoso
Chorou em minha partida.
Ó Lajes, meu sítio Lajes...
Minhas fogueiras São João...
Meu forró de pé-de-serra...
Minhas roças de feijão...
Meus riachos de piaba...
Meu mungunzá..., meu baião...
Ó Lajes, Meus sítio Lajes...
Chegou a televisão
Roubando a cena da lua.
Roubando a nossa atenção.
Já não se lê mais cordel
Nas debulhas de feijão.
Manoel Messias Belizario Neto
Imagens
1, a 2ª foi extraída do Google Map
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