CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



terça-feira, 21 de maio de 2019

Palestra discute literatura de cordel em sala de aula (Sergipe)



Por Kelly Monique Oliveira – Rede Alese


Na expectativa que o projeto de lei nº 18/2019 de autoria da parlamentar Maria Mendonça (PSDB) seja aprovado pelos deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a professora e presidente da Academia Sergipana de Cordel Izabel Nascimento proferiu palestra na manhã desta quinta-feira, 09, no plenário da casa legislativa, sobre a importância das escolas públicas e privadas colocarem na grade curricular o programa de fomento à Literatura de Cordel, objetivando preservar a cultura do cordel.
De acordo com a cordelista, a escola tem um papel fundamental no que diz respeito à promoção da 
cultura. “A proposta é falar sobre a importância de ter a literatura de cordel na prática pedagógica e na formação de pessoas no ambiente escolar. Com isso, os professores passam para os alunos a valorização da nossa poesia, dos nossos poetas e da literatura de cordel como patrimônio da literatura brasileira”, destacou.

Dia Municipal da Literatura de Cordel
O dia Municipal da Literatura de Cordel é comemorado no dia 19 de julho. A data é uma homenagem a um dos grandes ícones do Cordel em Sergipe e no Brasil, João Firmino Cabral, que nesta data, o sergipano tomou posse na Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
O itabaianense João Firmino, que morreu em fevereiro de 2013, era bastante conhecido dos sergipanos e dos turistas que visitavam o Mercado Antônio Franco, onde mantinha uma banca de venda de inúmeros
Entre as suas obras mais famosas estão “Uma profecia do Padre Cícero” (sua primeira produção), “Antônio Conselheiro, o guerreiro de Canudos”, “Luiz Gonzaga, o Rei do Baião”, “Nascimento, vida e morte do cangaceiro Zé Baiano” e, a principal delas, “Lampião: herói ou bandido”, de 2010, o seu folheto de Cordel mais vendido.

Fotos: Jadilson Simões


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