CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



sexta-feira, 11 de março de 2011

Lançamento: “Meus Romances de Cordel” (Global Editora)

Por Marco Haurélio do blog Cordel Atemporal


          Amigos (as), finalmente saiu, com o selo da Global Editora, o livro que reúne parte significatica de minha produção em cordel. O livro Meus romances de cordel traz sete títulos e abrange vários temas. Entre os textos, estão: O Herói da Montanha Negra (1987), A Briga do Major Ramiro com o Diabo (2005) e Os Três Conselhos Sagrados (2006). 
           Mas, para conhecer melhor a obra, leia o release abaixo, com texto do jornalista Guilherme Loureiro:
Meus romances de cordel
            Contrariando aqueles que pensam que, no Brasil, a literatura de cordel não existe mais ou tenha perdido a força da primeira metade do século XX, a Global Editora, ciente de que ela está mais viva do que nunca, lança Meus romances de cordel, de Marco Haurélio. Nesta obra, estão reunidos os primeiros cordéis publicados por esse poeta baiano, nascido em Ponta da Serra, estudioso da cultura popular e cordelista de primeira linha.
            A apresentação é assinada pela professora Vilma Mota Quintela, doutora em Letras pela UFBA, com estágio doutoral na Universidade de Paris X, e mestre em Teoria Literária pela Unicamp, com dissertação e tese na área de literatura de cordel. A obra traz, ainda, xilogravuras do premiado ilustrador Luciano Tasso.
          A multiplicidade de temas e de persona­gens construídos por seus escritores é um dos principais traços da literatura de cor­del praticada no Brasil. Além desse aspecto que demonstra sua diversidade – marca própria da nossa cultura po­pular –, o cordel também tem conseguido espaço e visibilidade graças ao es­tilo apurado de seus autores.
           Meus romances de cordel reúne sete histórias que lograram grande sucesso na ocasião em que foram lançadas em folheto, formato consagrado por esse gênero de nossa poesia popular. Aqui reunidas, apresentam a profusão de ti­pos construídos pelo autor, incluindo des­de os tradicionais heróis marcados pela bravura até aqueles satirizados por seus gracejos e ingenuidades. Para construir suas narrativas, Marco Haurélio se inspirou tanto na leitura dos clássicos como em sua própria biografia, bebendo informalmente na rica fonte da cultura sertaneja nordestina. A escrita sensível e a capacidade de imaginar e de fazer imaginar do autor mostram que o cordel feito no Brasil tem um hábil ti­moneiro, que conduz o barco numa rota cer­teira e promissora.

Guilherme Loureiro
Imprensa / Comunicação
Editoras GLOBAL, GAIA e GAUDI
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Fonte:www.marcohaurelio.blogspot.com

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