Fotos: Divulgação
A Escola Estadual Amâncio de Moraes, de Paraíso,
realizou nesta sexta-feira, 31, o Dia D da Leitura. Participaram do evento
cerca de 280 estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental dos turnos
matutino e vespertino. O objetivo é despertar o gosto pela leitura, além de
trabalhar as características dos diversos gêneros e tipos de textos, abordando
o conhecimento de forma contextualizada.
Os estudantes das turmas de 8º ano matutino e
vespertino cantaram a canção Feira de Mangaio, composta por Sivuca,
e que ganhou o mundo na voz de Clara Nunes, e foram aplaudidos pela
apresentação.
Suelen Alves Fernandes, aluna do 8º ano, pontuou
como destaque do evento a literatura de cordel, muito difundida pela cultura
nordestina. “Gosto muito desse tipo de leitura e adoro recitar poema. Vou ler o
poema Mulheres Ignoradas, no cordel de Dalinha Catunda. Percebo que as mulheres
devem estar mais presentes em todos os espaços sociais”, comentou.
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Juliana Soares dos Santos, também aluna do 8º ano,
concorda que a leitura contribui para melhorar o conhecimento. “A leitura leva
a pessoa onde ela jamais pensaria em ir, por meio dos livros a gente viaja”,
disse.
Conforme, Ana Paula Honorato e Alcilene Caldeira,
coordenadoras pedagógicas, esta é culminância do projeto Dia D do Cordel. “No decorrer
do ano letivo incentivamos a leitura por diversas formas. Sabemos que a leitura
deve ser motivada, e principalmente o professor é um dos pontos fortes nesse
trabalho de incentivo ao aluno para a leitura de diversos tipos de textos que
circulam na sociedade, considerando o livro, mas também a situação prática de
uso da leitura e da escrita para a vida”, ponderou Ana Paula.
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Segundo Maria Aparecida Araújo, professora de
Língua Portuguesa e uma das mentoras do projeto, a informação está presente nos
livros e deve ser colocada em situações práticas para os alunos. “Trabalhamos
durante alguns dias as características da literatura de cordel como a formação
dos poemas, os temas abordados nesses poemas, além da escrita e interpretação
desse textos pelos alunos. Fazemos com que a leitura seja mais agradável para
nosso alunos e esperamos que eles se despertem para continuar lendo outros
gêneros textuais”, destacou.
Quem participou do evento foi César Augusto Marques
Filho, voluntário na escola Amâncio de Moraes. Ele pediu para escrever um verso
sobre inclusão e realmente se expressou de forma contundente na escrita, além
de falar de forma clara e defender seus ideais.
De acordo
com Maria Célia Santos Sousa de Oliveira, intérprete de Língua Brasileira de
Sinais, é preciso dar acesso a todos os alunos. “O aluno surdo necessita de um
intérprete para poder compreender as informações repassadas nas comunicações.
Isso também é uma forma de acessibilidade. Todos têm direito de ser incluídos”,
finalizou.
Fonte: http://surgiu.com.br
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