CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



terça-feira, 4 de setembro de 2018

Escola Estadual Amâncio de Moraes realiza dia D da leitura com a literatura de cordel como tema (TO)



Fotos: Divulgação

A Escola Estadual Amâncio de Moraes, de Paraíso, realizou nesta sexta-feira, 31, o Dia D da Leitura. Participaram do evento cerca de 280 estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental dos turnos matutino e vespertino. O objetivo é despertar o gosto pela leitura, além de trabalhar as características dos diversos gêneros e tipos de textos, abordando o conhecimento de forma contextualizada.
Os estudantes das turmas de 8º ano matutino e vespertino cantaram a canção Feira de Mangaio, composta por Sivuca, e que ganhou o mundo na voz de Clara Nunes, e foram aplaudidos pela apresentação.
Suelen Alves Fernandes, aluna do 8º ano, pontuou como destaque do evento a literatura de cordel, muito difundida pela cultura nordestina. “Gosto muito desse tipo de leitura e adoro recitar poema. Vou ler o poema Mulheres Ignoradas, no cordel de Dalinha Catunda. Percebo que as mulheres devem estar mais presentes em todos os espaços sociais”, comentou.
Fotos: Divulgação

Juliana Soares dos Santos, também aluna do 8º ano, concorda que a leitura contribui para melhorar o conhecimento. “A leitura leva a pessoa onde ela jamais pensaria em ir, por meio dos livros a gente viaja”, disse.
Conforme, Ana Paula Honorato e Alcilene Caldeira, coordenadoras pedagógicas, esta é culminância do projeto Dia D do Cordel. “No decorrer do ano letivo incentivamos a leitura por diversas formas. Sabemos que a leitura deve ser motivada, e principalmente o professor é um dos pontos fortes nesse trabalho de incentivo ao aluno para a leitura de diversos tipos de textos que circulam na sociedade, considerando o livro, mas também a situação prática de uso da leitura e da escrita para a vida”, ponderou Ana Paula.

Fotos: Divulgação

Segundo Maria Aparecida Araújo, professora de Língua Portuguesa e uma das mentoras do projeto, a informação está presente nos livros e deve ser colocada em situações práticas para os alunos. “Trabalhamos durante alguns dias as características da literatura de cordel como a formação dos poemas, os temas abordados nesses poemas, além da escrita e interpretação desse textos pelos alunos. Fazemos com que a leitura seja mais agradável para nosso alunos e esperamos que eles se despertem para continuar lendo outros gêneros textuais”, destacou.
Quem participou do evento foi César Augusto Marques Filho, voluntário na escola Amâncio de Moraes. Ele pediu para escrever um verso sobre inclusão e realmente se expressou de forma contundente na escrita, além de falar de forma clara e defender seus ideais.
          De acordo com Maria Célia Santos Sousa de Oliveira, intérprete de Língua Brasileira de Sinais, é preciso dar acesso a todos os alunos. “O aluno surdo necessita de um intérprete para poder compreender as informações repassadas nas comunicações. Isso também é uma forma de acessibilidade. Todos têm direito de ser incluídos”, finalizou.

Fonte: http://surgiu.com.br


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