CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quadros e literatura de cordel (RR)

Reproduzido de www.folhabv.com.br

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Lindomar Neves Bach é um artista com múltiplos talentos. Com exposição de telas no Palácio da Cultura até o dia 26, ele lançou recentemente um livreto de literatura de cordel, trabalho em que também mostrou seu talento como ilustrador. Inspirado em diversas passagens da Bíblia Sagrada sobre temas como o amor, a fé e a paz, ele pretende alcançar o público evangélico e cristãos de uma forma geral com a obra.
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular que usa a rima para contar histórias. E é isso que Limdomar faz em 50 páginas, através dos seus versos e desenhos. Intitulado Brasas Vivas, o livreto já está à venda na papelaria Papel Jornal, Livraria Missionária, ao lado do templo sede da Assembleia de Deus, Livraria Saber, na Major Willams, Copy Net e Pastelaria Confiança, ao preço médio de R$ 5,00. O artista já lançou outros trabalhos, como o ensaio poético Partículas, em 2007, e recentemente foi selecionado pelo Conselho de Cultura para publicar um outro trabalho através da Lei Rouanet.
O projeto da literatura de cordel começou em 2006, quando Lindomar se converteu à Igreja Evangélica. Para o lançamento da obra, ele contou com o apoio da gráfica do Povo de Deus. “Eu me baseei em historias narradas na Bíblia para criar os cordéis e ilustrei o livro, já que tenho esse dom do desenho. Já fui chargista inclusive na própria Folha”, conta.  Ele dedica o trabalho a todo público evangélico e a todos que desejam “aprender um pouco mais sobre a Bíblia através de uma literatura de fácil assimilação”. Bach assegura que a aceitação do público tem sido muito positiva.
No quesito artes plásticas, ele expõe, desde o início do mês, 14 telas no Palácio da Cultura Nenê Macaggi, seis delas já vendidas. As obras são elaboradas a partir da técnica acrílico sobre tela e ficam expostas até o dia 26, no subsolo do Palácio da Cultura. Os trabalhos abragem o regionalismo, primitivismo e impressionismo. Lindomar pinta há 24 anos.

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