Por Manoel Belizario
Caro leitor este mundo
Hoje pertence à cobiça
Cujo patrono DINHEIRO
Não priva nem a justiça.
O político ladrão
Rouba o lucro da nação
Tenta esconder na Suíça.
Os políticos ladrões
Todos têm um ar angélico.
Jeito gentil, sedutor
De gênio maquiavélico.
Usam o nome de Deus.
O mais novo golpe seus
É o disfarce de evangélico.
O caso a que me refiro
Todo mundo é testemunha.
Falo de um tal de Eduardo
Cujo sobrenome é Cunha.
Da câmara federal
É o presidente atual
Que na lama se rascunha.
Transformado em presidente,
Transvestiu-se num vestal.
Virou-se em um paladino
De bom costume e moral.
Com sanha, gana e artimanha
Esquartejou a entranha
Do Governo Federal.
O Governo (e seus asseclas)
Também comete infração
Isso é de conhecimento
De toda a população,
Mas quem quiser atirar
Pedra deve ou não estar
Livre de corrupção?
Quem "acreditou" em Cunha
"Iludiu-se" porque quis -
Feito Raquel Sheirazedo,
A “guardiã” do país,
Exaltando todo dia
Seu jogo de hipocrisia
O qual hoje o contradiz.
(Continua)
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