CORDEL PARAÍBA

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Bem-vindos, peguem carona/Na cadência do cordel,/Cujo dono conhecemos:/Não pertence a coronel./É propriedade do povo:/rico, pobre, velho, novo/deliciam-se deste mel./Rico, pobre, velho, novo/Deliciam-se neste mel.

(Manoel Belisario)



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

POESIA SERTÃ

A poesia que nasce
Nos sonhos, na emoção
Atingem as águas profundas
Do meu planeta Sertão.
 

 

 

 

 

A poesia mais bela
Vem das plagas sertanejas
De uma casa de taipa
De um café sem bandeja.

 

 

 

A poesia mais pura
Vem da mata ressequida
Da caatinga sertã
Que aleita os poros da vida.

 

 

A poesia in natura
Vem de um córrego temporário.
Vem de um lastro de feijão.
Vem de um universo agrário.

 

 

 

 

A poesia tristonha
Vem de um leito rachado
Feito por Pintor cubista
Em traço quadriculado.

 

A poesia sertã
Faz de mim um Manoel,
Cujo açude Frutuoso
No inverno reflete o céu.
 

 

 

 

 

 

 

 

A poesia sertã
Faz de mim um relicário
Das veredas dos lajeiros.
Um roceiro. Um Belizario.

 

 

 

 

 

 

 

Manoel Messias Belizario Neto

Imagens da internet

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